O Governador, Luiz Fernando
Pezão, defendeu o pacote anunciado nesta 6ª, dia quatro de novembro, dizendo
que o Estado precida de "medidas amargas" para enfrentar a crise e
que um dos objetivos foi preservar os empregos.
"Eu sei que (as medidas)
impactam muito a vida do servidor. Mas estamos procurando ao maximo preservar
os empregos. Em nenhuma das medidas estamos demitindo funcionários",
afirmou ele.
Com o pacote, o governo espera
zerar o deficit do Estado entre 2022 e 2023. Em 2016, o rombo já chega a R$
17,5 bilhões.
Segundo o secretário da Fazenda,
Gustavo Barbosa, caso as medidas não sejam adotadas, em dois anos o déficit
superaria os R$ 50 bilhões.
O pacote aumenta a alíquota de
ICMS de fumo, energia elétrica, gasolina, cerveja e chope, refrigerante e
serviços de telecomunicações (30% para 32%).
Com isso, o governo espera elevar
a arrecadação em ao menos R$ 1,4 bilhão.
Serão revistos também subsídios
ao Bilhete Único do transporte intermunicipal, com aumento da tarifa de integração
de R$ 6,50 para R$ 7,50. Haverá um limite (R$ 150 por mês) de gasto para cada
usuário.
O governo extinguiu os programas
sociais Aluguel Social, que atende famílias removidas de área de risco ou
desabrigadas, Renda Melhor e Renda Melhor Jovem, para famílias de baixa renda.
A previsão é que o fim desses programas gere economia de R$ 267,4 milhões por
ano.
NA CARNE
Para mostrar que está cortando na
própria carne e tentar reduzir a resistência ao pacote, cortou o número de
secretarias de 20 para 12, e extinguiu sete autarquias e fundações.
As medidas duras e ninguém aqui
está satisfeito. Longe de mim, como gestor, querer tomar as medidas que estamos
tomando", disse Pezão."
( Fonte: Folha de S. Paulo )
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