sábado, 5 de novembro de 2016

Governador: Estado precisa de medidas amargas

          

O Governador, Luiz Fernando Pezão, defendeu o pacote anunciado nesta 6ª, dia quatro de novembro, dizendo que o Estado precida de "medidas amargas" para enfrentar a crise e que um dos objetivos foi preservar os empregos.
"Eu sei que (as medidas) impactam muito a vida do servidor. Mas estamos procurando ao maximo preservar os empregos. Em nenhuma das medidas estamos demitindo funcionários", afirmou ele.
Com o pacote, o governo espera zerar o deficit do Estado entre 2022 e 2023. Em 2016, o rombo já chega a R$ 17,5 bilhões.
Segundo o secretário da Fazenda, Gustavo Barbosa, caso as medidas não sejam adotadas, em dois anos o déficit superaria os R$ 50 bilhões.
O pacote aumenta a alíquota de ICMS de fumo, energia elétrica, gasolina, cerveja e chope, refrigerante e serviços de telecomunicações (30% para 32%).
Com isso, o governo espera elevar a arrecadação em ao menos R$ 1,4 bilhão.
Serão revistos também subsídios ao Bilhete Único do transporte intermunicipal, com aumento da tarifa de integração de R$ 6,50 para R$ 7,50. Haverá um limite (R$ 150 por mês) de gasto para cada usuário.
O governo extinguiu os programas sociais Aluguel Social, que atende famílias removidas de área de risco ou desabrigadas, Renda Melhor e Renda Melhor Jovem, para famílias de baixa renda. A previsão é que o fim desses programas gere economia de R$ 267,4 milhões por ano.

NA CARNE

Para mostrar que está cortando na própria carne e tentar reduzir a resistência ao pacote, cortou o número de secretarias de 20 para 12, e extinguiu sete autarquias e fundações.
As medidas duras e ninguém aqui está satisfeito. Longe de mim, como gestor, querer tomar as medidas que estamos tomando", disse Pezão."


( Fonte: Folha de S. Paulo )

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