Como diz a voz do Povo, a Justiça
tarda, mas acaba vindo. Despertava
espécie, que o ex-governador Sergio Cabral continuasse solto, a despeito das
múltiplas notícias a respeito das propinas que recebera pelas obras no Rio de
Janeiro, a começar pela própria reforma do Maracanã.
Se
havia suspeitas ao tempo da Copa do Mundo, aquela de cinquenta, em que
chute modesto do extrema uruguaio Ghiggia zombara da nervosa assistência de 220
mil pessoas - a maior do Maracanã - e decretara em julho de 1950 o luto
nacional com a injusta derrota perante a Celeste uruguaia, após fulgurante
campanha da seleção canarinho, com os dinheiros públicos gastos na construção
do maior estádio do mundo, tais
suspeitas que pesavam sobre estranha jogatina de poquer, de que participava alta
autoridade do então Distrito Federal, décadas mais tarde, se transformariam em
certezas, com a roubalheira capitaneada pelo governador Sérgio Cabral e a turma
do lenço, no Estado do Rio de Janeiro.
Hoje pela manhãzinha, quinta-feira, dia
dezessete de novembro de 2016, o ex-governador Cabral foi por fim preso pela
Polícia Federal na sua residência do Leblon. Em ação conjunta, os juízes Sérgio
Moro, de Curitiba, e Marcelo Bretas, do Rio de Janeiro, assinaram mandados de prisão preventiva do
ex-governador, que é acusado de liderar desvio monstro de propinas, no montante
de R$ 224 milhões, por motivo das
obras de reforma do atual estádio Mario Filho.
Por sua vez, a ex-Primeira Dama Adriana
Ancelmo - a que recebera caríssima jóia da empreiteira - foi alvo de condução
coercitiva (o mesmo tipo de procedimento a que foi submetido Lula da Silva, quando interrogado pela P.F. em São José dos Campos).
Note-se que para hospedar a Copa do Mundo,
por segunda vez, os paredros concordaram em adaptar aos novos gostos o glorioso
Maraca, que não deveria ter sido
mexido. Vejam no que deu! Perdemos, agora com vexame na sétima potência, o
Caneco, e concordamos em mexer na bela arquitetura do apesar de tudo grande
Maracanã, de universal fama! Pra quê? prá nada, fora a vergonhosa corrupção das
excelências da vez!
( Fontes: Globo on-line, velhas
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