Banco Paralelo do Cabral
A Polícia Federal investiga a
existência de um "banco paralelo" de Sérgio Cabral que movimentava o
dinheiro do esquema que conduziu à prisão do ex-governador e mais nove pessoas.
A quadrilha desviou R$ 224 milhões de contrato públicos. A
fachada de tais funções era desempenhada por suposta transportadora de valores
Trans-Expert.
O cofre da citada 'empresa' teria
sofrido um misterioso incêndio no ano
passado, quando milhões de reais teriam virado pó.
No escritório da dita Trans-Expert,
a Polícia Federal descobriu duas declarações de renda da mulher de Cabral,
Adriana Ancelmo.
Segundo Juiz, Garotinho ofereceu
R$ 5 milhões
O Juiz da 100ª Zona Eleitoral de
Campos de Goytacases, Glaucenir de Oliveira, disse à Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-RJ) que
o ex-governador Anthony Garotinho tentou suborná-lo para abafar as
investigações e evitar que fosse preso.
De acordo com o Procurador Regional, Sidney Madruga,
Garotinho e um de seus filhos, Wladimir
Matheus, ofereceram por meio de intermediários, R$ 5 milhões para o magistrado.
A Procuradoria solicitou à Polícia
Federal que apure o caso. Segundo Madruga, a propina foi oferecida há coisa de
um mês, e o juiz resolveu fazer a
denúncia agora para preservar a operação que prendeu o ex-governador.
Consoante o citado Procurador
"Foram duas propostas: uma de R$ 1,5 milhão e outra de R$ 5 milhões".
Ainda segundo o citado
Procurador, a Procuradoria investiga
também uma possível ameaça a procurador-eleitoral de Campos que
participa das investigações. O caso está
sob sigilo e, segundo o Procurador, não pode, por ora, ser atribuído a
Garotinho.
O advogado do
ex-governador, Fernando Fernandes, negou as acusações e disse que vai
representar contra o juiz por denunciação caluniosa.
Em outra frente do caso,
investigadores acreditam que o ex-governador tentou interferir na apuração por
meio da corregedoria da P.F. no Rio.
( Fonte: O Globo )
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