domingo, 20 de novembro de 2016

Colcha de Retalhos D 47

                              

Banco Paralelo do Cabral
           
         A Polícia Federal investiga a existência de um "banco paralelo" de Sérgio Cabral que movimentava o dinheiro do esquema que conduziu à prisão do ex-governador e mais nove pessoas.
        A quadrilha desviou  R$ 224 milhões de contrato públicos. A fachada de tais funções era desempenhada por suposta transportadora de valores Trans-Expert. 
          O cofre da citada 'empresa' teria sofrido um misterioso incêndio  no ano passado, quando milhões de reais teriam virado pó.
           No escritório da dita Trans-Expert, a Polícia Federal descobriu duas declarações de renda da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo.


Segundo Juiz, Garotinho ofereceu R$ 5 milhões
 

           O Juiz da 100ª Zona Eleitoral de Campos de Goytacases, Glaucenir de Oliveira, disse à  Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-RJ) que o ex-governador Anthony Garotinho tentou suborná-lo para abafar as investigações e evitar que fosse preso.
           De acordo com  o Procurador Regional, Sidney Madruga, Garotinho e um de seus filhos,  Wladimir Matheus, ofereceram por meio de intermediários, R$ 5 milhões para o magistrado.
            A Procuradoria solicitou à Polícia Federal que apure o caso. Segundo Madruga, a propina foi oferecida há coisa de um mês,  e o juiz resolveu fazer a denúncia agora para preservar a operação que prendeu o ex-governador.
            Consoante o citado Procurador "Foram duas propostas: uma de R$ 1,5 milhão e outra de R$ 5 milhões".
               Ainda segundo o citado Procurador, a Procuradoria  investiga também  uma possível ameaça  a  procurador-eleitoral de Campos que participa das investigações.  O caso está sob sigilo e, segundo o Procurador, não pode, por ora, ser atribuído a Garotinho.
                 O advogado do ex-governador, Fernando Fernandes, negou as acusações e disse que vai representar contra o juiz por denunciação caluniosa.
               Em outra frente do caso, investigadores acreditam que o ex-governador tentou interferir na apuração por meio da corregedoria da P.F.  no Rio.


( Fonte: O Globo )




































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