O jornal "Estado de S. Paulo" considerou
a nomeação de um militar para o Ministério da Defesa um evidente e inegável
retrocesso institucional.
Com a saída de Raul
Jungmann para o recém-criado
Ministério da Segurança Pública, o Presidente Temer optou por nomear o general
Joaquim Silva e Luna para a chefia do Ministério da Defesa.
A nomeação de um
general para o cargo da Defesa não é apenas fato inédito. Desde a criação da
pasta durante o segundo governo de Fernando Henrique Cardoso, todos os
ministros da Defesa foram civis.
E assim o Estado
conclui a parte inicial do editorial: "A
nomeação de um militar é um evidente retrocesso institucional."
O jornal, de
resto, esclarece que não há nada de pessoal nas restrições: "Por óbvio o
problema não reside na pessoa do general Luna, um homem de bem e de reconhecida
competência."
A propósito do problema levantado
pelo Presidente Temer, Fernando Henrique assinalou "Governos, sobretudo quando não são fortes, apelam aos militares."
(
Fonte: O
Estado de S. Paulo )
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