Continua o desfile de superfaturamenos
na Copa do Mundo. Apesar da bazófia de Jérome Valcke, representante do então
corrupto diretor-presidente da FIFA, Joseph Blatter - aquele que prometia
pontapés em traseiros de infratores - investigações da Polícia Federal indicam repasses ilícitos de oitenta e dois
milhões de reais a Jaques Wagner, na época governador da Bahia.
Dado o deplorável desfile das dadivosas
distribuições, e a empáfia do suiço gestor da bandalheira, o disperdicio para os
cobres públicos e a gula dos então
governadores - não vos esqueceis, entre muitos, do ávido Sérgio Cabral, no Rio
de Janeiro, e de tantos outros que encheram os cofres com os elefantes brancos
da Copa, sob o pretexto dos jogos daquele certamen maldito, o dos 7 X 1 em
Belzonte, como Henrique Eduardo Alves, em Natal, no Rio Grande do Norte,
Cuiabá no Mato Grosso, Manaus no
Amazonas, e agora Jaques Wagner na Bahia.
A PF cumpriu, ontem, mandados de
busca e apreensão em sete endereços em Salvador, ligados a Wagner e a dois
supostos intermediários da propina - o atual Secretário da Casa Civil da Bahia,
Bruno Dauster, e o empresário Carlos Daltro, ambos ex-funcionários da OAS.
Segundo noticia A Folha, o Tribunal Regional Federal da
Bahia negou pedido de prisão temporária dos três citados acima (Wagner, Dauster
e Daltro).
O ex-governador da Bahia é havido
como alternativa do PT para as eleições de outubro p.f., caso o ex-Presidente
Lula, condenado em 2ª instância, não possa concorrer.
A propósito, Wagner nega
recebimento de recursos ilícitos, tendo afirmado que não houve sobrepreço na
obra de reconstrução do estádio da Fonte Nova.
(Fonte: Folha de S. Paulo )
Nenhum comentário:
Postar um comentário