Não, meu caro Leitor, eu sei que eles
costumam ser três, mas na realidade carioca eles são dois!
O loquaz Prefeito pode até pretender não
sê-lo, mas me parece muita audácia querer passar por um bom responsável pela
mui leal e heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, e mandar-se solenemente
no tríduo momesco, em que aqui deveria estar, sob a conversinha de que voltou
às Europas - aonde ele agora viaja seguidamente - para estudar novos sistemas
de segurança na Alemanha, Aústria e no escambau, justamente na folguinha do Carnaval. Pois, se ele acha que por conta do seu credo
e do chamado Bispo seu Tio, não deveria ocupar-se das coisas importantes da
cidade para a qual foi eleito Prefeito, ele não deveria escapar-se daqui,
justamente na maior data do Rio de Janeiro, sob pretextos vários.
Quanto ao Governador, ter a cara de pau
de vir a público, e dizer que lamentavelmente não estava preparado para esse
desafio da violência, é o caso de perguntar-se para que diabos estava então?
A violência cresce por toda a parte,
mata com crueldade extrema um pobre vestibulando, e Davi é punido por infames e covardes bandidos
que o castigam por correr para a sua casa, levando consigo o celular, que
ganhara de prêmio por haver passado para a universidade.
E não me venham agora dizer que não
logram encontrar os covardes assassinos daquele jovem, que nada lhes tinha
feito para merecer tanta crueldade! Se
puderam desvendar que pessoas foram os
assassinos de um argentino, que se metera numa briga de bar, na Vinicius de
Moraes, em Ipanema, a Polícia saberá muito bem, pelas câmeras e pela
vizinhança que gente está envolvida
também nesse bárbaro latrocínio, embora haja ocorrido na Zona Norte.
( Fonte: O
Globo )
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