Ao invés de esbravejar
e lançar apodos, o líder da Coreia do
Norte Kim Jong-un decide ao parecer servir-se da quiet diplomacy, ao juntar
sua irmã mais nova, Kim Yo-jong à delegação de dirigentes norte-coreanos que irão
visitar a Coréia do Sul nos Jogos Olímpicos de Pyeongchang. É esta a primeira
vez que um membro da família Kim visita a Coreia do Sul.
A relevância da
viagem e do consequente encontro é considerada histórica pelos especialistas
nas relações entre os dois países da península. Por mais batido que seja o
termo, a própria circunstância de que expoentes das duas Coreias se visitem, já
constitui uma realidade de grande importância.
Kim Yo-jong é considerada a
conselheira mais próxima do irmão, e talvez com certo exagero, seus olhos e
ouvidos. Filha da mesma mãe de Kim Jong-un, ela é considerada de linhagem
especial, assim como o irmão, e por isso teria status mais elevado entre os conselheiros de Kim Jong-un.
A jovem, de 31 anos, é casada com filho
de Choe Ryong-hae, considerado como o número 3 do regime, e se tornou o braço
direito do irmão desde a morte do patriarca, Kim Jong-il, em 2011. Assim como o
ramo masculino da família, ela estudou na Suiça e ganhou notoriedade a partir
de 2015, quando assume o posto de chefe
do Departamento de Propaganda. Dessarte, segundo o ritual desse regime, e desde
então ela, em eventos e reuniões sempre
aparece ao lado do irmão.
De acordo com os analistas, Kim
Yo-jong deverá entregar uma carta escrita
pelo irmão para o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, com quem ela deverá ter
uma reunião. A visita em tela é
considerada um sinal da seriedade das intenções de reaproximação do ditador
norte-coreano com o país vizinho.
( Fonte: O Estado de S. Paulo )
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