Maduro prometeu nesta quinta-feira desafiar a decisão do
governo peruano de vetar sua presença na
Cúpula das Américas, que reunirá chefes de Estado do continente, nos dias treze
e catorze de abril, em Lima.
Nesse
sentido, o governo do presidente Pedro Pablo Kuczynski declarou que Maduro não
será bem-vindo no país. Consoante o chavista, a recusa é tentativa de isolar seu país diplomaticamente.
"Eles têm medo de mim? Não querem me ver em Lima? Verão, pois eu
irei - chova, trovoe ou relampeje. Por ar, mar
ou terra chegarei à cúpula com a verdade da Venezuela", bazofiou
Maduro à imprensa. Na terça-feira, em reunião do chamado Grupo de Lima - grupo
de quinze países que monitoram a crise venezuelana - o convite para Nicolás
Maduro participar da cúpula foi retirado.
"Querem repetir
com a Venezuela o que fizeram com Cuba", em referência à supensão da ilha
da Organização dos Estados Americanos (OEA), após a chegada de Fidel Castro ao
poder. E no mesmo tom, continuou ele a fanfarrear."Na Venezuela, mandam os
venezuelanos, não o Grupo de Lima, não Pedro Pablo Kuckzinsky, não Juan Manuel Santos. Mandam as Instituições e os venezuelanos"
Pelo visto, diante de seu
isolamento, Maduro resolveu apelar para a negação da realidade.
Segundo se comenta, os críticos ao
chavismo extremista, dizem que maduro
vem há bastante tempo rejeitando conselhos de que deveria reformar a
economia em colapso da venezuela. Se Maduro mergulha nesse tipo de extremismo, e
se recusa a reconhecer a realidade, não há propósito de qualquer tentativa em
reunir-se com alguém que se nega a confrontar a realidade.
Se ele não enlouqueceu, a circunstância de querer parecer um energúmeno deve
refletir algum desígnio político. Como se verifica, pela migração dos venezuelanos
- já há mais de quarenta mil em roraima, e ninguém sai de sua terra senão em
situação extrema de falta de recursos.
Como o Blog já noticiou, altos oficiais do exército venezuelano, se
deslocaram, cada um tangido pelo sua situação específica, para roraima. É óbvio
que não é só a desnutrição que existe na
venezuela, mas também a falta absoluta de recursos, inclusive os de natureza
médica e farmacológica. Com um país das dimensões da venezuela, tais condições
se afiguram extremas e, mesmo, insustentáveis o que torna inevitável uma
corrente de acontecimentos decorrentes
do desespero diante dessa falta de recursos.
Não será negando a realidade que se
irá diminuir o quociente de
periculosidade que lhe é inerente por
força das circunstâncias...
( Fonte: O
Estado de S. Paulo )
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