sábado, 17 de fevereiro de 2018

Intervenção no Rio


                              

          Em intervenção prevista pela Constituição, mas nunca até hoje aplicada, diante da situação calamitosa do Rio de Janeiro, acrescidas da declaração do governador Pezão de que havia perdido o controle da segurança e da ausência do prefeito Marcelo Crivella, que viajou ao exterior no Carnaval, justamente a maior data da cidade, e por conseguinte a mais importante do Prefeito carioca, pesaram fundo na decisão do Presidente Michel Temer.
            Temer declarou na oportunidade: "O crime organizado quase tomou conta do Rio. É uma metástase que se espalha pelo país."
           O interventor, com plenos poderes, será o Comandante Militar do Leste, General de Exército Walter Braga Netto.  Os militares vão atuar no asfalto e nas favelas, farão bloqueio de vias e varreduras em presídios e só podem efetuar prisões em flagrante ou com mandado judicial.
             Segundo o Ministro da Defesa, Raul Jungmann, todo o efetivo do CML estará à disposição do interventor. O Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Sérgio Etchegoyen, afirmou que não há ameaça à democracia. Braga Netto poderá nomear comandantes de batalhões, mas não há ainda um plano de ação.
             O Congresso terá que aprovar a medida.

( Fonte:  O  Globo )

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