Em intervenção prevista pela
Constituição, mas nunca até hoje aplicada, diante da situação calamitosa do Rio
de Janeiro, acrescidas da declaração do governador Pezão de que havia perdido o
controle da segurança e da ausência do prefeito Marcelo Crivella, que viajou ao
exterior no Carnaval, justamente a maior data da cidade, e por conseguinte a
mais importante do Prefeito carioca, pesaram fundo na decisão do Presidente
Michel Temer.
Temer declarou na oportunidade:
"O crime organizado quase tomou conta do Rio. É uma metástase que se
espalha pelo país."
O interventor, com plenos poderes,
será o Comandante Militar do Leste, General de Exército Walter Braga
Netto. Os militares vão atuar no asfalto
e nas favelas, farão bloqueio de vias e varreduras em presídios e só podem
efetuar prisões em flagrante ou com mandado judicial.
Segundo o Ministro da Defesa, Raul
Jungmann, todo o efetivo do CML estará à disposição do interventor. O Chefe do
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Sérgio Etchegoyen,
afirmou que não há ameaça à democracia. Braga Netto poderá nomear comandantes
de batalhões, mas não há ainda um plano de ação.
O
Congresso terá que aprovar a medida.
(
Fonte: O
Globo )
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