Plano de dois
Senadores - John McCain (Rep.) e Chris Coons (Dem.) - e que precisa coletar
apoios para quebrar o impasse sobre imigração nos Estados Unidos - foi
apresentado, como proposta bipartidária. Apesar de ter apoio dos dois partidos,
a oposição - para variar - é do Presidente, que tenta impor a construção do
muro.
A idéia é de
conferir cidadania aos dreamers, os jovens imigrantes que chegaram crianças
aos Estados Unidos. A legalização dos dreamers já havia sido realizada por Obama, mas Trump bate pé e impõe
como condição a construção do referido muro, o que só prorroga o impasse.
Segundo McCain, é hora de acabar com
esse impasse. E completou: Nossa atual realidade política exige cooperação
entre os partidos.
Trump insiste em destinar US$ 25 bilhões ao tal muro. Também quer
restringir a permanência de familiares de imigrantes no que chama de
"cadeia imigratória". Leva a
sua mesquinharia e crueldade demagógicas a querer acabar com o tradicional sorteio
de green cards. Esses jovens já eram
protegidos por um programa da administração Barack Obama, que Trump revogou.
Para os senadores McCain e Coons o
projeto tem amplo apoio entre os congressistas.
54 deputados de ambos os partidos já apoiam o projeto.
No entanto, a demagógica crueldade de
Trump vem brecando a Administração Americana, e o Governo corre o risco de
promover ulterior paralisação da Administração Pública, por falta de verba
liberada.
Por outro lado - e as consequências
dessa estúpida negativa de conceder a cidadania a imigrantes que entraram nos
Estados Unidos como as crianças que eram - o prazo de uma solução para os dreamers termina a cinco de março de
2018.
Se não houver acordo, a demagogia
cruel e imbecilóide de Donald Trump fará que os jovens - que já tinham a
situação regularizada pelo Presidente anterior - fiquem sujeitos a partir
daquela data infame a deportação !
Pela sua vaidade, pelas suas ocas
exigências, e pela ínsita, estúpida crueldade
Donald John Trump corre sério risco de ser comparado no futuro ao louco
imperador romano Nero...
( Fonte: Folha de S. Paulo )
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