Como ontem antecipado, o primeiro turno francês não surpreendeu. As organizações de
pesquisa não decepcionaram, na medida em que as suas previsões foram largamente
confirmadas.
Emmanuel
Macron obteve 23,86% contra os 21,45% de Marine Le Pen. Depois de
pairar em alturas assustadoras, a filha de Jean-Marie Le Pen (que, no passado
(2002) alcançara o segundo turno, sendo derrotado pelo gaullista Jacques
Chirac) caíu bastante e cedeu o primeiro lugar a Macron.
Macron é o candidato mais jovem (aos 39
anos) que se classifica para o segundo
turno.
Derrotados, os candidatos François Fillon (19,94%), da direita
(LR), e Benoît Hamon (6.34%), do
Partido Socialista (um desastre histórico do partido de Mitterrand e de Léon
Blum), recomendaram o voto em Macron.
O quarto colocado, Jean-Luc Melenchon (Frente insubmissa), ultra-esquerda, que logrou
l9,61% (logo abaixo de Fillon), não escondeu a amargura pela derrota (contava
ir para o segundo turno), e recusou-se, por ora, a indicar candidato para a
decisão, a despeito de a Le Pen ter ido em seu lugar.
Os grandes partidos - o gaullista e
socialista - alijados do segundo turno, deverão procurar incrementar a sua
representação na Assemblée Nationale, depois do rotundo fracasso do PS de
François Hollande e dos partidos gaullistas, com Nicolas Sarkozy.
Notadamente
E. Macron pela sua postura europeísta recebeu muitos cumprimentos dos
cristãos-democratas (governo alemão), com a Chanceler Angela Merkel, e
Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia.
Será efeito dessa planta para muitos
maligna do brexit, por ora nenhuma
referência ao governo britânico de Theresa May, de onde não foi registrada até o presente nenhuma mensagem de cumprimentos.
( Fonte: O Globo
)
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