Lendo o byline
sobre a matéria do Times acerca da
intervenção de Mr James Comey na última eleição presidencial, algo surge estranho nesse comentário genérico:
"Mr Comey tentou não se envolver em política. Mas no curso das
investigações de ambas as campanhas - a de Hillary e a de Donald Trump, ele tomou
decisões que desenharam os contornos,
senão o resultado da disputa presidencial. Quatro repórteres do Times estiveram
por trás da cena e descobriram que a preferência por um ou outro partido não
foi um fator no approach do Senhor
Comey para conduzir os inquéritos, porém
ele os tratou de forma bastante diversa no
que concerne aos dois partidos".
São muitos rodeios para definir uma feia, desagradável verdade. Enquanto
Mr Comey não disse nada de mais sobre a campanha de Trump, ao levantar a
possibilidade de que no computador de Anthony Weiner houvesse material quente -
e ele ao transformar o que não passava de suposição e sem qualquer base factual
em probabilidade concreta, mudou a tendência da votação presidencial, eis que a
partir daquele momento, Trump passou a superar Hillary. Tal aconteceu sem o
aporte de qualquer elemento objetivo, como de resto o exame daquele computador
o demonstraria amplamente. Mas então já era tarde demais.
( Fonte: The New York Times )
Nenhum comentário:
Postar um comentário