Não é por acaso que o novel Presidente
estadunidense, Donald John Trump, passe
imagem de trapalhão e incompetente.
O Presidente Trump, há alguns dias atrás,
encheu a boca para apostrofar a Coreia do Norte e seu ainda jovem ditador, Kim
Jong-un, a quem ameaçou com bazófias nucleares.
No contexto, Trump anunciou que frota americana, equipada nuclearmente,
com o ultramoderno porta-aviões Carl Vinson, já estava seguindo para o teatro
das peraltices do ditador norte-coreano.
No
quadro, impressionou o vasto público envolvido - RPC, Japão, Formosa e as duas
Coreias - a rapidez da reação estadunidense. Que magnífica prontidão esta!
Preparar frota desse calibre, com o indispensável acompanhamento naval, mostra
uma senhora fulgurante capacidade!
Mas
havia pequeno detalhe, que Trump, o grande,
resolvera omitir. Era verdade que o Carl Vinson estivesse em águas
asiáticas, mas na realidade navegava, até aquele momento placidamente, em operação de rotina, em direção oposta àquela mencionada pelo presidente
americano...
Em
outras palavras, quando a verdade vem à
tona, e se determina que o tal porta-aviões nuclear e a respectiva força-tarefa
estão efetivamente no Oceano Pacífico,
mas rumando em direção oposta àquela anunciada por Sua Excelência, foi um deus-nos-acuda
com relação à imagem e credibilidade dos avisos (e ameaças) da superpotência...
Por
fim, o Vice-presidente americano, Mike Pence - que Trump despachara às
pressas para o Extremo Oriente a fim de tentar ajeitar a confusão por ele
criada - reafirmou o ritual compromisso
de Washington com os seus aliados na região, voltando a alertar que qualquer
uso de força militar pela Coreia do Norte receberá "uma resposta esmagadora".
(
Fonte: O Globo ) A
Nenhum comentário:
Postar um comentário