Atendendo a
pedidos da Polícia Federal e da
Secretaria de Segurança do Paraná, o juiz Sérgio Moro adiou o depoimento do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 10 de maio p.f.
Dado o grande número de partidários do
ex-presidente que tencionam viajar a
Curitiba ao ensejo da oitiva de Lula da Silva, o juiz Moro tomou a decisão em
apreço, a pedido dos órgãos, que precisariam dispor de mais tempo para
organizar a segurança.
Eis o despacho a respeito do Senhor Juiz:
"É possível que, na data do interrogatório, ocorram manifestações
favoráveis ou contrárias ao acusado em questão, já que se trata de uma
personalidade política, líder de partido e ex-presidente da República",
escreveu o Juiz Moro em seu despacho. E acrescentou: "Manifestações são
permitidas desde que pacíficas. Havendo, o que não se espera, violência, deve
ser controlada e apuradas as responsabilidades, inclusive de eventuais
incitadores."
Nesse contexto, o Partido dos
Trabalhadores e movimentos ligados ao partido preparavam mobilização para
apoiar o ex-presidente. Caravanas partiriam de diversos pontos do país.
Em sua decisão, o Juiz Moro afirmou
ainda que, por questões de segurança, na audiência só será permitida "a
presença do Ministério Público Federal, dos advogados do assistente de
acusação, do acusado e de seus advogados e dos defensores dos demais acusados,
sem exceções."
Como se sabe, o ex-presidente Lula da
Silva será ouvido no processo em que é acusado de receber um tríplex da OAS.
(
Fonte: Folha de S. Paulo )
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