quinta-feira, 13 de abril de 2017

A violenta ditadura de Maduro

                              
        O regime de Nicolás Maduro,  além da própria boçal violência que é assaz comum nas ditaduras, vem contando até agora com o estranho apoio do Ministro da Defesa,  General Vladimir Padrino López. Esse apoio é fundamental para Maduro, eis que a maior parte do oficialato encara com frieza  a eventual participação das Forças Armadas no combate à oposição.
       Os métodos do presidente chavista e sua utilização da polícia militar em intervenções violentas vem criando inegável mal-estar entre o oficialato. Em off, a filosofia de grande parte do oficialato pode ser resumida na frase pronunciada pelos próprios: "chegamos até o precipício, mas não vamos nos atirar".
        Perguntado pelo jornalista o que seria atirar-se do precipício, o oficial disse: "acompanhar o governo Maduro numa aventura ditatorial mais violenta, ou seja, partir para repressão mais feroz".
        Segundo consta, o general Padrino López e a cúpula militar estão envolvidos em altos negócios com o governo chavista, tendo presente a sua suposta participação no tráfico de drogas. Com os ganhos e promessas do narco-tráfico - que estaria entre as principais fontes de sustentação financeira  do governo Maduro - Padrino López pode pronunciar jóias como quando  questionou ele "a falta de um pronunciamento da OEA diante de atos violentos convocados pela Mesa da Unidade Democrática (MUD)" (sic).
          A MUD tenciona solicitar do Governo brasileiro que proíba a venda à Venezuela de munições tóxicas, principalmente gás lacrimogêneo, que estaria sendo vendido - para sua vergonha - por empresas brasileiras ao Governo de Nicolás Maduro.
           Segundo se veicula, existem  artigos de gás lacrimogêneo já vencido desde 2015, e que continuam sendo vendidos por empresas brasileiras.
           Repugna tal prática de municiar regimes corruptos e repressivos com gás lacrimogêneo, e com validade vencida. Esse tipo de gás, além de poder matar, causa sufocação nos atingidos, e até mesmo cegueira.



( Fonte: O  Globo )

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