Além da
pulverização do PT, com o seu literal desaparecimento do mapa das municipalidades
- com a patética exceção de Rio Branco,
as eleições ditas municipais viram um senhor aumento no absenteísmo, que
cresceu muito no Rio de Janeiro.
Por falar em absenteísmo, como definir a
ausência de Lula, no ABC, e Dilma, em Porto Alegre? Foram eles por acaso
avisados pelo preclaro Rui Falcão de que deveriam evitar convívio com os
eleitores golpistas?
A vitória de
Crivella - que há anos batia à porta dos postos executivos - o levou afinal à
municipalidade do Rio de Janeiro. Na verdade, com as suas alianças marotas, M. Crivella promete
mais do mesmo no entrante quadriênio. Afinal, a sua missão evangélica fê-lo
chegar a um porto importante. Foi logo dizendo da importância dos juízes, que
é, como a entrevista da Folha
sublinha, uma preocupação dos
evangélicos desde muito, desejo esse que é preocupante para os demais, pois
religião e justiça não costumam fazer boa batida.
A derrota de
Aécio em Belo Horizonte aponta no PSDB
para Geraldo Alckmin. Por outro lado,
colhendo os restos da ruína petista, os tucanos são proclamados os maiores vencedores,
em guinada à centro-direita, como sinaliza a Folha que de tucanos é grande entendida.
É triste, por
outro lado, ver que a ocupação estudantil das escolas vai atrapalhar o ENEM. O
êxito do radicalismo nos estabelecimentos de ensino tende a devorar o estudo,
que não costuma conviver bem com a violência e seus sucedâneos.
Enquanto
isso, o mundo político olha para a Lava
Jato. É a esperança do Brasil novo.
( Fontes: O Globo, Folha de S. Paulo )
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