sábado, 15 de outubro de 2016

Colcha de Retalhos D 44

                    

Jogos do Flamengo


        Clube de grande torcida - deve ser a maior do Rio - disputa com o Corinthians a condição da equipe de maior torcida no Brasil. A vantagem que o Flamengo leva sobre os demais clubes cariocas - e, por enquanto, e não por culpa do rubro-negro, ele não tem de enfrentar amiúde o clube da Colina - está na pressão que os seus ruidosos torcedores fazem sobre Sua Senhoria o árbitro.
         No jogo com o Fluminense, em Volta Redonda, o árbitro Sandro Meira Ricci fez a seguinte e inaudita gracinha: ele anulou, em seguida validou e voltou depois a anular o gol do zagueiro tricolor Henrique, com uma desfaçatez digna de marca.  
          Há a suspeita bem-fundada de que Sua Senhoria se valeu de um vídeo que lhe foi mostrado para a sua terceira 'decisão'. Ora, isto vem  trazer mais lenha ao fogo. Porque o próprio jornal O Globo - que, e não é de hoje, concede comovente apoio ao Flamengo - reconhece que esse Sr. Ricci esperou treze minutos para tomar a sua decisão definitiva. Ora, os árbitros consultados dizem que a decisão de Ricci foi tomada a partir das imagens da tv. Como isso não é admitido, o que se pergunta é como fica.
           Tampouco surpreende que o presidente do Flu tenha voltado atrás da sua decisão de entrar com recurso no STJD, para anular o jogo. Agora a turma do deixa-disso já entrou em ação, e parece que vai ficar o dito por não dito...

Preço da gasolina no Brasil


             Por motivos nunca bem explicados, o preço da gasolina no Brasil, em relação ao no exterior continua com uma diferença substancial: ele é 12,2% mais caro em Pindorama.
               Embora a decisão tenha sido elogiada pelo Ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que elogiou a decisão da Petrobrás - "O importante é que agora é a Petrobrás que fixa seus preços , neste caso, a decisão é favorável  do ponto de vista da inflação".
                Como se sabe, um dos motivos da ruína financeira da Petróleo Brasileiro S.A. sob Dilma consistiu na circunstância de que a Diretora da Petrobrás não tinha autonomia para fixar o preço - cuja manutenção contribuíu - além do infame PETROLÃO - para a ruína econômico-financeira da maior empresa nacional, com as consequências que bem conhecemos.


Janet Yellen: Carece manter aquecida a economia


          
                A Presidente do Banco Central dos Estados Unidos, Janet Yellen declarou à imprensa que "é preciso avaliar se, para desfazer os estragos da Grande Recessão de 2008 e 2009, não se deveria adotar, ainda que temporariamente, o que a Presidente  chamou de "economia de alta pressão".  A estratégia seria manter a demanda aquecida em meio a um mercado de trabalho apertado, ou seja, com uma geração de empregos robusta, a par de pouca oferta  de mão de obra desempregada.
                 Traduzindo em miúdos, isto significaria, consoante os analistas que o Fed tenderá a manter a política de juros baixos por mais tempo ainda.
                  Diante dessas declarações da Presidente do Banco Central americano, John Fernald, que é o pesquisador sênior da Agência do Federal em Boston, disse : "Nós podemos ter de aceitar a realidade do crescimento baixo".


Odebrecht: mais trinta delatores


 
              No contexto do acordo de Delação Premiada que a Odebrecht atualmente negocia com o Ministério Público, haveria a intenção da grande empresa nacional de incluir mais trinta funcionários no acordo de delação premiada com o Ministério Público.
              Tal poderia levar  o número da empresa na  Lava-Jato  ultrapassar o número de oitenta !
               Nesse quadro incrementado, entram os pagamentos ao marqueteiro João Santana (campanhas de Dilma Rousseff) por fora na Suiça. A soma admitida pela mulher de  Santana, Monica Moura, seria de US$ 3 milhões no exterior.
                Quanto à malograda campanha à presidência de José Serra em 2010, segundo a delação o aporte teria sido de R$ 23 milhões via caixa 2. Teria ainda havida pagamento de propina pela obra do Rodoanel  em São Paulo.  O ministro Serra nega.
                 Por fim, dentro da planilha das propinas, os ex-Ministros da Fazenda Guido Mantega e Antonio Palocci, que são alvo de operações da Polícia Federal, teriam recebido, respectivamente, R$ 30 milhões e R$ 6 milhões em propina.



( Fontes:  O Globo, Folha de S. Paulo

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