Jogos do Flamengo
Clube de grande torcida - deve
ser a maior do Rio - disputa com o Corinthians a condição da equipe de maior
torcida no Brasil. A vantagem que o Flamengo leva sobre os demais clubes
cariocas - e, por enquanto, e não por culpa do rubro-negro, ele não tem de
enfrentar amiúde o clube da Colina - está na pressão que os seus ruidosos
torcedores fazem sobre Sua Senhoria o árbitro.
No jogo com o Fluminense, em Volta
Redonda, o árbitro Sandro Meira Ricci fez a seguinte e inaudita gracinha: ele
anulou, em seguida validou e voltou depois a anular o gol do zagueiro tricolor
Henrique, com uma desfaçatez digna de marca.
Há a suspeita
bem-fundada de que Sua Senhoria se valeu de um vídeo que lhe foi mostrado para
a sua terceira 'decisão'. Ora, isto vem
trazer mais lenha ao fogo. Porque o próprio jornal O Globo - que, e não
é de hoje, concede comovente apoio ao Flamengo - reconhece que esse Sr. Ricci
esperou treze minutos para tomar a sua decisão definitiva. Ora, os árbitros
consultados dizem que a decisão de Ricci foi tomada a partir das imagens da tv.
Como isso não é admitido, o que se pergunta é como fica.
Tampouco surpreende que o presidente
do Flu tenha voltado atrás da sua decisão de entrar com recurso no STJD, para
anular o jogo. Agora a turma do deixa-disso já entrou em ação, e parece que vai
ficar o dito por não dito...
Preço da gasolina no Brasil
Por motivos nunca bem
explicados, o preço da gasolina no Brasil, em relação ao no exterior continua
com uma diferença substancial: ele é 12,2% mais caro em Pindorama.
Embora a decisão tenha
sido elogiada pelo Ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que elogiou a
decisão da Petrobrás - "O importante é que agora é a Petrobrás que fixa
seus preços , neste caso, a decisão é favorável
do ponto de vista da inflação".
Como se sabe, um dos motivos da
ruína financeira da Petróleo Brasileiro S.A. sob Dilma consistiu na
circunstância de que a Diretora da Petrobrás não tinha autonomia para fixar o
preço - cuja manutenção contribuíu - além do infame PETROLÃO - para a ruína
econômico-financeira da maior empresa nacional, com as consequências que bem
conhecemos.
Janet Yellen: Carece manter
aquecida a economia
A Presidente do Banco
Central dos Estados Unidos, Janet Yellen declarou à imprensa que "é
preciso avaliar se, para desfazer os estragos da Grande Recessão de 2008 e
2009, não se deveria adotar, ainda que temporariamente, o que a Presidente chamou de "economia de alta
pressão". A estratégia seria manter
a demanda aquecida em meio a um mercado de trabalho apertado, ou seja, com uma
geração de empregos robusta, a par de pouca oferta de mão de obra desempregada.
Traduzindo em miúdos, isto
significaria, consoante os analistas que o Fed tenderá a manter a política de
juros baixos por mais tempo ainda.
Diante dessas declarações da
Presidente do Banco Central americano, John Fernald, que é o pesquisador sênior
da Agência do Federal em Boston, disse : "Nós podemos ter de aceitar a
realidade do crescimento baixo".
Odebrecht: mais trinta delatores
No contexto do acordo de Delação
Premiada que a Odebrecht atualmente negocia com o Ministério Público, haveria a
intenção da grande empresa nacional de incluir mais trinta funcionários no
acordo de delação premiada com o Ministério Público.
Tal poderia levar o número da empresa na Lava-Jato
ultrapassar o número de oitenta !
Nesse quadro incrementado,
entram os pagamentos ao marqueteiro João
Santana (campanhas de Dilma Rousseff) por fora na Suiça. A soma admitida
pela mulher de Santana, Monica Moura, seria de US$ 3 milhões no
exterior.
Quanto à malograda campanha à
presidência de José Serra em 2010,
segundo a delação o aporte teria sido de R$ 23 milhões via caixa 2. Teria ainda
havida pagamento de propina pela obra do Rodoanel em São Paulo.
O ministro Serra nega.
Por fim, dentro da planilha
das propinas, os ex-Ministros da Fazenda Guido
Mantega e Antonio Palocci, que
são alvo de operações da Polícia Federal, teriam recebido, respectivamente, R$
30 milhões e R$ 6 milhões em propina.
( Fontes: O Globo, Folha de S. Paulo )
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