Os 301
mil votos dados pela população de São Paulo a Eduardo Suplicy são a
afirmação ruidosa, estentórica mesmo, que o Povo sabe muito bem distinguir o
joio do trigo.
Suplicy pode ser taxado de ingênuo por
alguns, mas ninguém duvida de seus padrões éticos e de seu carisma político.
Além disso os quase duzentos mil a mais
do que o segundo colocado na disputa para a Câmara de Vereadores em São Paulo é
uma ulterior confirmação da capacidade
popular de separar o joio do trigo, e premiar as pessoas realmente honestas e dedicadas à
cousa pública.
Nesse deserto de valores, Suplicy é avis rara.
Dada a presente situação do Partido
dos Trabalhadores, será decerto muito difícil que o exemplo de Eduardo Suplicy
tenha condições de transformar o partido.
Mas Suplicy - avis rarissima no Partido dos Trabalhadores - surge como a solução
possível para empreender a via da recuperação do PT.
Com o comprometimento de toda a
liderança, ele desponta como alguém que pode levar a cabo a promessa de
recuperação.
Não escapará a muitos quem no passado Suplicy ousou enfrentar nas
prévias do PT. Tal lhe valeu reação não pequena, motivada por entrar na arena
contra não só o fundador e lider do Partido dos Trabalhadores, senão o próprio
monstro sagrado do petismo.
Se a refundação do PT estiver em causa
- como tudo leva a indicar - não há melhor guia para atravessar o deserto e
recolocar o Partido dos Trabalhadores nas posições democráticas de retidão e
firmeza que o nome e o passado de
Eduardo Suplicy não só coloca, senão
reafirma com o vigor e a autenticidade
que todos conhecemos.
( Fontes: O Globo; Folha de S. Paulo )
Nenhum comentário:
Postar um comentário