O Ministro Edson
Fachin, o benjamin do Supremo, liberou para julgamento em plenário a denúncia
que a PGR fez contra o Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por
falsidade ideológica, uso de documento falso e peculato. O inquérito, que está sob sigilo, apura se a
empreiteira Mendes Júnior pagou pensão alimentícia à jornalista Mônica Veloso,
com que o Senador tem uma filha.
Ainda não há data marcada para o
julgamento. Como a Ministra Carmen Lúcia, Presidente do STF, já decidiu a pauta
até o fim do mês, é pouco provável que ocorra neste mês de outubro.
Semelha muito provável que o plenário
acolha a denúncia. O plenário, se acolher a denúncia, Renan será transformado
em réu.
Assinale-se que o Presidente do Senado responde a outros dez inquéritos no Supremo, dos quais
sete são da Lava-Jato.
Os processos contra Renan correm
bastante lentos. O caso que será em breve julgado em plenário veio à tona em
2007, provocando, na época, a renúncia de Renan
à presidência do Senado. As
investigações realizadas até o presente revelam que o parlamentar não tinha dinheiro suficiente para pagar a
pensão que Monica Veloso recebia (ela era uma senhora pensão, eis que monta a
R$ 16,5 mil).
Renan mostra a respeito a usual
segurança. Vejam o que diz: "Nunca participei em esquema nenhum, em órgão
nenhum, não há um centavo a mais nas minhas contas. Ao final e ao cabo a verdade
vai preponderar e vai acontecer como no primeiro inquérito, em que fomos
absolvidos por falta de provas. Seremos absolvidos também nos outros inquéritos
por falta de provas" - falou e disse Renan Calheiros.
Dados os resultados no passado,
toda cautela é pouca em emitir prognósticos de como isso vá terminar.
(Fonte: O
Globo )
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