Perguntado sobre a deterioração do
cenário econômico e político, o deputado Jorge Picciani não descartou a possibilidade de
afastamento do governador eleito e ora em afastamento por licença de saúde, i.e. Luiz Fernando Pezão.
Nos tempos que correm,a bagatelização
das causas jurídicas avança no que surge para muitos como decorrência dei tempi bui[1](me permito o italiano para
expressar a escuridão moral e ética que afeta tanto o Brasil) quanto (e quem sabe mais) ao nosso dileto estado do Rio de Janeiro e de sua Assembléia Legislativa.
É com grande tranquilidade que o Presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), indagado sobre a deterioração do
cenário econômico e político, não trepida em ressaltar que existem pedidos de
afastamento (do governador licenciado) protocolados na Casa.
A alegação é conforme às práticas da
Alerj: haveria alegado desrespeito
aos gastos constitucionais obrigatórios em Educação e Saúde, o que
configuraria crime de responsabilidade.
Aquela objurgatória célebre do Conselheiro
do Exército americano, Joseph Nye Welsh,
nas audiências do Senado americano
contra o Senador Joseph MacCarthy
- Não tem acaso o Senhor vergonha alguma,
não tem acaso o Senhor nenhum senso de decência ?! acabou com o reino
infame daquele Senador que passou para a história como o principal mentor do fenômeno do maccarthismo.
Na sua oposição ao governador Pezão,
que, diga-se de paso, luta pela vida internado em hospital do Estado, não para sua recreação, mas
para tentar vencer um câncer, como pode ele ser responsabilizado por
ingerências políticas, quando teve de transferir o poder que recebeu do Povo
carioca para o Vice-governador, Francisco Dornelles?
Será que não vale lembrar a coragem
de um desconhecido, como aquele senhor Nye Welsh, que não hesitou em desafiar
um Senador que amedrontava presidentes
et al.? Será que não há medida para as acusações políticas ?
( Fonte: O Globo )
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