quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Notícias da Corte (III)

                    
STF autoriza prisões após 2ª Instância
       

        De novo o Supremo aprova a determinação de que réus condenados em 2ª instância vão para a prisão.
        A votação, conforme se previa, foi apertada, prevalecendo a tese da prisão (e não a de recorrer em liberdade até o fim do processo) por seis a cinco.
         A favor, e quebrando o empate, a presidente do Supremo, Carmen Lúcia. Votaram também pela condenação do réu, após a segunda instância os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Teori Zavascki.
         Contra, votou o relator, Marco Aurélio Mello, e mais os colegas Celso de Mello, Rosa Weber, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski.
         Essa decisão do Supremo, apertada, satisfaz a opinião pública, a que aborrece os exemplos de Pimenta Bueno (que  apesar de assassino confesso, permaneceu em liberdade) e do ex-Senador Luis Estevão. Também  Rodrigo Janot, o PGR, disse que a possível decisão pela prisão afetaria as delações premiadas, inibindo os acusados a negociar.
          Bem fez o tribunal ao ter presente a vontade da Nação, a quem aborrece que o acusado com meios, fique em liberdade até a ultimação do longo itinerário jurídico. Que a Ordem dos Advogados esteja contra, também se entende.


STJ  vota a favor de chancela da Assembléia. 


          Surpreendeu - e não da melhor maneira - a decisão do STJ favorecendo o governador petista Fernando Pimentel,  eis que determinou, por oito votos a seis, que a ação penal contra o governador de Minas Gerais só poderá ser aberta com autorização da Assembleia Legislativa do Estado.
            Pimentel foi denunciado sob  a acusação de elo com esquema de corrupção. Ele nega ter cometido crimes.
            É de notar-se que a Constituição mineira não prevê a necessidade dessa chancela, mas o STJ entendeu que o procedimento, adotado em outros Estados, deva prevalecer.



Português vai chefiar as Nações Unidas


            O ex-Primeiro Ministro de Portugal Antonio Guterres deverá ser  o próximo Secretário-Geral das Nações Unidas. Guterres recebeu 13 votos favoráveis (de quinze possíveis), vencendo outros nove candidatos, inclusive a búlgara Irina Bokoval, que, a princípio, era a favorita. .
            O atual Secretário-Geral, o sul-coreano Ban Ki-moon deixa o cargo em 2016.



Rui Falcão critica  Governo Temer


            O  Presidente do PT, Rui Falcão, declarou nesta quarta-feira que a legenda é alvo de "ofensiva terrível".
            Nesse contexto, Falcão criticou a campanha publicitária do governo Temer  com dados negativos sobre a gestão de Dilma Rousseff.
             Essa dita "ofensiva terrível" do Governo na verdade se reporta que o Governo Temer declara haver encontrado "uma situação muito grave nas contas públicas", listando catorze pontos negativos herdados.
             Infelizmente, os movimentos políticos tendem à negação dos próprios fracassos. Querer ver sucessos nos desastrosos governos de Dilma é um esforço inútil.
                 Por que será que há tanto desemprego, que a inflação ainda ronda, e por que o nosso PNB despencou?  Querer defender o Governo Dilma, um dos mais ineficazes da República, é tarefa suscetível de desmoralizar quem a assume. Diante de tantos erros cometidos pela Presidenta, e sua óbvia inadequação para tais funções, Rui Falcão e o PT tende a aprofundar o sulco e não apontar uma saída honrosa para a militância.



( Fontes:  Folha de S. Paulo, O Globo )


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