O que antes se dizia já
estivesse decidido, hoje a cerca de uma semana da eleição, o segundo turno
entre Marcelo Freixo e Marcelo Crivella não está assim tão
seguro.
Por força do tempo de propaganda
política, agora equalizado, mas sobretudo pelas novas revelações, a maior das
quais, escondida que estava pelo interessado desde 1990, sabe-se afinal que o
dito Marcelo Crivella, pastor da
Igreja Universal do Reino de Deus, provocou incidente com Nilton Linhares,
vigia, morador vizinho de templo dessa Igreja. Segundo
relato do advogado de Linhares, o referido pastor se dirigiu no dia 17 de
janeiro de 1990 com os seus comandados, arrombando o portão com pé de cabra e
seguranças armados de revólveres, inclusive ameaçando toda a família do autor
(esposa e duas filhas) (versão da acusação)
"Antes mesmo de iniciar os
trabalhos de reparo no Portão Do Estacionamento, locado ao Sr.
Amoin até 16/01/90 e a partir desta data ao Sr. Francisco José Lauria, no momento em que seu funcionário, o técnico
de obras, Sr.Lincoln Ferreira, começava o conserto no portão
do estacionamento público de automóveis, o
porteiro do prédio vizinho conhecido por "Valdir" chamou dois PMs
que, ilegalmente, detiveram o Dr. Marcelo Crivella, que foi autuado em
flagrante nessa Delegacias, por invasão de domicílio... tudo forjado pelo
acusado e os co-autores dos citados crimes.
2º) Que nesse mesmo dia - 18 de janeiro
de 1990 - permaneceu nessa
9ª DP, na pequena sala do SIP, fechada e sem ar condicionado, por mais de 04
(quatro) horas, onde fui humilhado, taxado de "pastor ladrão"
e fotografado pelo pessoal do mencionado
setor.
3º) Dito procedimento é
incompatível com o atual Estado de Direito e democracia, configurando crime,
além de desobediência à ordem constitucional vigente." (versão
da defesa)
O jovem Crivella, mais robusto e não
marcado pelos 26 anos subsequentes, aparece na típica dupla foto de frente e
perfil, de autuação na 9ª DP, estampado na capa da revista VEJA desta semana, em
exclusivo sob o subtítulo "A FOTO QUE CRIVELLA ESCONDE HÁ 26 ANOS"
( Fonte: VEJA )
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