Crise da Previdência
A atual crise nas finanças do Rio
de Janeiro não seria fenômeno de um só poder. No entendimento dos governadores,
a reforma da Previdência não deverá incluir apenas o Executivo dos Estados, mas
também outros poderes, efetivos ou virtuais, como Judiciário, Legislativo,
Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública.
Ao ver de especialistas, sem
isso, o Orçamento dos Estados continuará engessado. No Rio, esses outros órgãos respondem por 16% dos gastos com inativos e
pensionistas. E o déficit com o pagamento de aposentados do TJ do Rio cresceu
80% desde 2012.
Crivella e Freixo: troca de agressões
verbais
Crivella, diante das acusações
requentadas de que foi objeto, buscou justificar-se. No seu livro, ele afirma
que outras religiões são "diabólicas", e classifica a
homossexualidade de "terrível mal".
O candidato do PSOL, Marcelo Freixo
aproveitou a réplica para reafirmar que é contra atos de violência: "O que
você escreve não é o que você fala, e o que você fala não é o que você pensa. É
grave. Sempre fui contra qualquer forma de violência. Não existe vínculo meu
com black bloc ou forma de violência. Seu grupo prega a violência. Não foi na
África que vocês chutaram a imagem da padroeira (Nossa Senhora Aparecida). Foi
aqui. Vocês produzem ódio o tempo inteiro.
Nunca defendi qualquer forma de violência, nem na minha fé e nem na
minha fala."
Marcelo Freixo tem o apoio dos maiores
nomes de direitos humanos no Rio de Janeiro. Enquanto no passado, o seu apoio
tinha sido condicionado e com muitas restrições, esses grandes nomes agora não
poupam elogios ao candidato do PSOL pela sua coragem, linearidade e coerência
na defesa dos direitos humanos
Drama Venezuelano
O Governo de Nicolás Maduro, de longe o maior
responsável pela crise econômico-financeira que assola o país, trata de
preservar o respectivo poder através de manobras partidistas.
A última desfaçatez com o sofrido Povo
da Venezuela está na determinação do Tribunal Superior de Justiça de que o referendo revocatório do mandato de Maduro deva incluir 20% de
firmas favoráveis em cada Estado do
país, e não mais em nível nacional.
Como a justiça é sectária na
Venezuela chavista, pode entender-se - mas não aprovar que , na hora do aperto, venha a perpetrar, em termos de cínica linha de passes, tal poder judiciário - nas mãos como sempre de chavistas - em apoio ao desmoralizado Executivo de Maduro.
As regras vão sendo mudadas sempre
que as condições já se afiguram cada vez mais apontando para o geral repúdio do
poder chavista, e da pessoa de Nicolás Maduro, que apesar do nome, usa de todo
o artifício para permanecer no mando, mesmo que em flagrante contradição não só
com a vontade, mas também com o interesse da Nação.
( Fontes: O Globo, Folha de S. Paulo )
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