domingo, 16 de outubro de 2016

Corrupção no STJ?

                                       

        Laudo da Polícia Federal, na Operação Lava-Jato, revela que o escritório do advogado Marcos Meira, filho do ex-Ministro do STJ José de Castro Meira recebeu no mínimo R$ 11,2 milhões da Odebrecht, de 2008 a 2014.

        A cinco de agosto de 2010, o então ministro Meira relatou um processo em que considerou prescrita uma dívida de R$ 500 milhões, cobrados pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional da Braskem, o braço petroquímico da Odebrecht.

        Já no dia dezesseis de novembro, o mesmo ministro Meira ainda relatou e rejeitou um recurso da Fazenda Nacional contra a decisão.

        Contudo, os documentos da PF mostram que a Odebrecht mantinha então  relações financeiras  com o filho do aludido magistrado.

         Em doze de novembro de 2010, quatro dias antes de o recurso ser rejeitado pelo ministro Castro Meira, uma das empresas do seu filho Marcos Meira recebeu R$ 1,4 milhão da empreiteira.

         De acordo com texto distribuído  na época pelo STJ "Meira, relator do caso, entendeu que o prazo para ajuizar a execução fiscal contra a empresa teria expirado em 2001. O processo envolve uma multa aplicada  contra a Copesul, controlada hoje pela Braskem."

         No entanto, segundo laudo da PF na operação Lava-Jato, a Odebrecht fez pagamentos a duas firmas do advogado Marcos Meira. A construtora pagou pelo menos R$1,1 milhão em 2008, R$ 407 mil em 2009, R$3,1 milhões em 2010, R$ 5,1 milhões em 2012,  R$ 231 mil em 2013 e R$ 876 mil em 2014. 



  (Fonte: Folha de S. Paulo)

Nenhum comentário: