Os sinais cada vez mais concretos de
que os Estados Unidos vão crescer mais do que o esperado têm levado ao
fortalecimento do dólar em escala global, e as moedas das economias ditas
emergentes são as que mais sofrem.
No ano, o peso argentino (-22,58)
amarga a maior queda - e não se deve esquecer que Buenos Aires recorreu ao
Fundo Monetário - seguido pela lira turca (-14,77), o Real (9,57) e o rublo
russo (-7,54). Já o que menos caíu em relação ao dolar estadunidense foram o
peso mexicano (-0,15), o dólar de Taiwan (- 0,17) e o Won sul-coreano (-0,28).
Segundo o novo Ministro da Fazenda,
Eduardo Guardia, "o que o Brasil precisa fazer para poder atravessar
qualquer momento de maior dificuldade no futuro é avançar na consolidação
fiscal. Esse é o desafio do país, consoante o Ministro Guardia.
Para Maurício Molan, economista-chefe
do Santander, o atual patamar do dólar, que ontem encostou nos R$ 3,70 - a
máxima do dia foi R$ 3,693 - reflete um certo pânico dos agentes de mercado.
- A moeda brasileira está mudando de
patamar, mas nesse processo há um overshooting.
Ou seja, antes de estabilizar-se perto de R$ 3,50, ela vai passear em um patamar mais
alto, porque reflete o nervosismo do
mercado e um componente de pânico.
(
Fonte: O Globo)
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