sexta-feira, 18 de maio de 2018

Turbulência econômico-financeira



         Os sinais cada vez mais concretos de que os Estados Unidos vão crescer mais do que o esperado têm levado ao fortalecimento do dólar em escala global, e as moedas das economias ditas emergentes são as que mais sofrem.
         No ano, o peso argentino (-22,58) amarga a maior queda - e não se deve esquecer que Buenos Aires recorreu ao Fundo Monetário - seguido pela lira turca (-14,77), o Real (9,57) e o rublo russo (-7,54). Já o que menos caíu em relação ao dolar estadunidense foram o peso mexicano (-0,15), o dólar de Taiwan (- 0,17) e o Won sul-coreano (-0,28).
          Segundo o novo Ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, "o que o Brasil precisa fazer para poder atravessar qualquer momento de maior dificuldade no futuro é avançar na consolidação fiscal. Esse é  o desafio do país,  consoante o Ministro Guardia.
          Para Maurício Molan, economista-chefe do Santander, o atual patamar do dólar, que ontem encostou nos R$ 3,70 - a máxima do dia foi R$ 3,693 - reflete um certo pânico dos agentes de mercado.
          - A moeda brasileira está mudando de patamar, mas nesse processo há um overshooting. Ou seja, antes de estabilizar-se perto de R$ 3,50, ela vai passear em um patamar  mais alto, porque reflete o nervosismo do mercado e um componente de pânico.

( Fonte:  O Globo)

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