domingo, 13 de maio de 2018

Colcha de Retalhos F 25


                        

Putin promete mudanças no 4º Mandato


         Em cerimônia meticulosamente planejada para a cobertura televisiva, pouco antes de seu discurso, Vladimir Putin recebe chamada telefônica na sua mesa, para avisá-lo de que era a hora da cerimônia. Levanta-se e caminha pelos corredores do Kremlin, até embarcar em limusine de fabricação russa, que o levou ao local onde os czares russos eram coroados.
         Segundo o Washington Post, o público russo está ficando impaciente com o crescimento lento da economia e com a prevalente corrupção.
         Como se sabe, o principal opositor do regime, Alexei Navalni, foi impedido de concorrer. No sábado, Navalni e muitas centenas de seus partidários foram presos em Moscou, quando protestavam sob o slogan "Putin não é nosso czar".
        Também conforme a usança, Dmitri Medvedev, o fiel aliado  de Putin, foi indicado para exercer uma vez mais o cargo de Primeiro Ministro.
        A modificação nos protestos do líder oposicionista Navalni é que ora eles têm como alvo precípuo a Medvedev, o que mostra uma variação na estratégia do popular (e corajoso) líder das Oposições contra Putin.

Os Cinquenta Anos da  Revolta de Maio de 1968  

                       
          Daniel Cohn-Bendit, é um dos principais, senão o principal líder da Revolta generacional a que De Gaulle chamaria de chienlit.  Essa revolta de maio de 1968 assinalou, entre outros aspectos, a cercania do desaparecimento da cena política do general Charles de Gaulle.

           A revolta de então, quando se dizia que "era proibido proibir" teve em Cohn-Bendit um grande líder, embora ao dizê-lo já se entre em área discutível, pois um dos consensos de tal movimento, com fortes conotações anarquistas, é que ele não tinha chefes de fila ou líderes.

           Cohn-Bendit mostra hoje posição bastante cética quanto aos efeitos daqueles dias de maio de 1968 em Paris. Para ele," 68 foi uma revolução cultural bem-sucedida e uma revolução política fracassada. Felizmente." Perguntado da razão do paradoxo, ele respondeu:  "Ganhamos socialmente e perdemos politicamente. Felizmente. Se todos os grupos marxista-leninistas tivessem tomado o poder, teríamos recomeçado o que se passou na Rússia (na revolução de outubro) ou o que se passou após a Revolução Francesa."


( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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