Putin
promete mudanças no 4º Mandato
Em
cerimônia meticulosamente planejada para a cobertura televisiva, pouco antes de
seu discurso, Vladimir Putin recebe
chamada telefônica na sua mesa, para avisá-lo de que era a hora da cerimônia.
Levanta-se e caminha pelos corredores do Kremlin, até embarcar em limusine de
fabricação russa, que o levou ao local onde os czares russos eram coroados.
Segundo o Washington Post, o público russo
está ficando impaciente com o crescimento lento da economia e com a prevalente
corrupção.
Como se sabe, o principal opositor do
regime, Alexei Navalni, foi impedido
de concorrer. No sábado, Navalni e muitas centenas de seus partidários foram
presos em Moscou, quando protestavam sob o slogan "Putin não é nosso
czar".
Também conforme a usança, Dmitri
Medvedev, o fiel aliado de Putin, foi
indicado para exercer uma vez mais o cargo de Primeiro Ministro.
A modificação nos protestos do líder
oposicionista Navalni é que ora eles têm como alvo precípuo a Medvedev, o que
mostra uma variação na estratégia do popular (e corajoso) líder das Oposições
contra Putin.
Os
Cinquenta Anos da Revolta de Maio de
1968
Daniel Cohn-Bendit, é um dos
principais, senão o principal líder da Revolta generacional a que De Gaulle
chamaria de chienlit. Essa revolta de
maio de 1968 assinalou, entre outros aspectos, a cercania do desaparecimento da
cena política do general Charles de Gaulle.
A revolta de então, quando se dizia que
"era proibido proibir" teve em Cohn-Bendit um grande líder, embora ao
dizê-lo já se entre em área discutível, pois um dos consensos de tal movimento,
com fortes conotações anarquistas, é que ele não tinha chefes de fila ou
líderes.
Cohn-Bendit mostra hoje posição
bastante cética quanto aos efeitos daqueles dias de maio de 1968 em Paris. Para
ele," 68 foi uma revolução cultural bem-sucedida e uma revolução política
fracassada. Felizmente." Perguntado da razão do paradoxo, ele
respondeu: "Ganhamos socialmente e
perdemos politicamente. Felizmente. Se todos os grupos marxista-leninistas
tivessem tomado o poder, teríamos recomeçado o que se passou na Rússia (na
revolução de outubro) ou o que se passou após a Revolução Francesa."
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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