Onze
brasileiros acusados de promover E.I.
O
Ministério Público Federal (MPF) denunciou onze brasileiros, pela formação de
organização criminosa, e por promoção do Estado Islâmico (EI) no país. Para o MPF, houve tentativa de recrutar
jihadistas, para se juntarem ao grupo terrorista na Síria, discussões sobre
atentados no Brasil, e planos de formar uma célula nacional do EI.
Cinco dos envolvidos também respondem pelo crime de corrupção de
menores, que teriam sido recrutados pelo grupo.
A denúncia é resultado da Operação Átila, da
PF, que correu em sigilo até março. Ao menos sete pessoas foram detidas desde
outubro, e outras deram depoimento após condução coercitiva.
Dois envolvidos permanecem presos preventivamente. Jonatthan Sentinelli
Ramos, de 23 anos, cumpria pena por homicídio e se comunicava por celular
dentro do Complexo Penitenciário de Bangu. A Justiça determinou-lhe a
transferência para a Penitenciária Federal de Campo Grande, de segurança
máxima, onde está Wellington Costa do Nascimento, de 46 anos. Os demais
respondem em liberdade.
Denúncia
mostra plano de atentado no carnaval
Segundo o MPF, alguns dos onze
acusados de promover o E.I. no Brasil
planejavam um atentado terrorista no país. Entre as evidências estão instruções
para o fabrico de explosivos encontradas no celular de Wellington Costa do
Nascimento.
Outro indício seria uma troca
de mensagens pelo celular entre Jonatan da
Silva Barbosa e Brian Alvarado -
um peruano que não está entre os acusados. No diálogo, eles discutem um ataque
no carnaval.
Na conversa, Brian sugere uma
ação no Rio inspirada no ataque à Ponte de Londres, em 2017, quando três
terroristas do EI atropelaram e esfaquearam pedestres na capital inglesa,
matando 8 pessoas, e ferindo 48, Jonatan, no entanto, argumenta que o carnaval
de Salvador "teria mais pessoas" .
O
Presidente Correa montou sistema para Assange
O governo de Rafael Correa
organizou sistema de espionagem de US$ 5 milhões
para proteger e dar apoio a Julian Assange. Isto acabou intervindo nas
comunicações da embaixada em Londres, segundo revelou o jornal Guardian.
No entanto, o atual
Presidente Lenin Moreno encerrou o programa e considera Assange um problema. É de notar-se que Lenin
Moreno era vice de Rafael Correa, e pelo empenho deste foi eleito
posteriormente para sucedê-lo.
Em seguida, a relação entre Rafael e
Lenin desandou. É de supor-se que a situação de Assange, como asilado político
e também observador, se tenha complicado, pela citada deterioração na relação
dos dois Presidentes.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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