Os
jornalões dão as cifras para a paralisação, que a seu ver
agoniza. A maior violência resultou de confronto entre caminhoneiros. Em
Rondônia, em atrito entre motoristas, José Batistella, de setenta anos, morreu, atingido na cabeça por pedra atirada contra o próprio caminhão.
Já na
Régis Bittencourt, em São Paulo, caminhão tombou após ter sido atingido por
pedra. Por sua vez, na Anhanguera, equipe de reportagem da EPTV São Carlos,
afiliada da TV Globo, foi agredida, em Leme (SP)
Por
outro lado, se a paralisação agoniza, deixa rastro de perdas que devem chegar a
75 bi. Além disso, compromete o PIB, estimula greves e gera inflação.
Na
operação para desobstruir vias, atuaram cerca de seiscentos militares, armados
de fuzis e metralhadoras.
Ontem,
quarta-feira, 30 de maio, o Ministro do Supremo Alexandre de Moraes ordenou que
96 transportadoras paguem em quinze dias R$ 141,4 milhões, em multas por não liberarem
estradas.
Em
óbvia tentativa de aproveitar o movimento grevista, repontou intento oportunista
em unidades da Petrobrás. Desrespeitando liminar do Tribunal Superior do Trabalho,
petroleiros iniciaram paralisações no início da madrugada de 4a. feira, dia
trinta.
Para o TST, a mobilização é política e sequer
tem pauta de reivindicações. Por outro
lado, a categoria aprovou a greve em protesto contra o plano de venda de ativos
da estatal e pede a demissão do presidente da Companhia, Pedro Parente.
Na
terça 29, Petrobrás e AGU (Advocacia-Geral da União) foram ao TST pedir liminar para impedir a
mobilização. A juíza Maria de Assis Calsing determinou multa para os sindicatos
que impedissem o livre trânsito de pessoas às instalações da estatal.
Com a
desmobilização dos caminhoneiros, os sindicatos ligados à Petrobrás perderam
importante apoio. A categoria diz que a
paralisação atual é uma advertência à estatal e ameaçam greve por tempo
indeterminado.
(
Fontes: Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo )
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