A verdade pode tardar,
mas costuma chegar sempre. Foi o que aconteceu com o voo da Malaysian Airlines,
MH17, abatido em voo, em julho de 2014,
quando sobrevoava o leste da Ucrânia, cenário do conflito entre o exército
ucraniano e os rebeldes separatistas pró-Rússia.
O
Vôo MH17 - que levava 298 pessoas a bordo, ía de Amsterdã, na Holanda, para
Kuala Lumpur, na Malásia. A despeito das negativas do Ministério da Defesa da
Rússia, e do próprio Putin na oportunidade, já em setembro de 2016, o Ministério Público da Holanda já havia
anunciado que o disparo do míssil tinha partido de bateria antiaérea instalada
em área da Ucrânia, então sob o controle de tropas separatistas pró-Rússia. De
acordo com as autoridades holandesas o modelo BUK foi transportado da Rússia
para a Ucrânia no próprio dia do disparo.
Parecem, portanto, não subsistirem dúvidas de que o projétil pertenceria
ao Exército russo, que tem uso exclusivo do equipamento.
(Fonte: O Estado de S. Paulo )
Nenhum comentário:
Postar um comentário