A reunião do G-20 termina nesse sábado, com a
saída dos Estados Unidos do acordo de Paris, o que deixa Washington em
magnífico isolamento, o que é de resto ressaltado pelo empenho anterior
evidenciado por Obama e sua Administração.
Além de encontro na cúpula de Trump com o
presidente russo, e a nova relação entre os dois países, o que constitui
decerto um desenvolvimento de relevo, e que deverá ser observado com atenção
para que se verifique dos eventuais resultados das boas relações entre Vladimir
Putin
e o novo presidente estadunidense.
Dada a contraposição anterior,
demandará algum tempo para que se determine do alcance que essa boa relação a
nível pessoal poderá ter para uma eventual evolução
nos contatos e na interação da superpotência com Moscou.
A Chanceler alemã, Angela Merkel terá de verificar o
quanto tal reunião do G-20, assim como os dois principais eventos paralelos,
seja o entendimento entre Washington e Moscou, de uma parte, e de outra, a
inesperada atuação negativa de um grupo de anarquistas, que deu uma feição por
vezes bastante violenta aos embates de um verdadeiro esquadrão de choque, além
dos estragos provocados na cidade de Hamburgo e o considerável esforço exigido
da polícia.
O New
York Times também menciona a decepção causada à Chanceler Angela Merkel
pela falta de sua amiga, a candidata surpreendentemente derrotada Hillary Clinton, que daria outra
conotação à atuação da delegação americana.
Não é comum que se faça, após espaço
razoável de tempo, a tal tipo de consideração.
Ainda não está esclarecido o quanto
dependeu do relacionamento entre o líder russo e o seu amigo americano para que
esse resultado haja ocorrido, assaz contra a expectativa da Chanceler alemã, entre muitos outros que
partilhavam da mesma expectativa. Tampouco se pode afirmar que tal venha a ser
determinado no futuro, embora não se possa descontar da possibilidade.
( Fonte: The New York Times
)
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