A retomada de Mossul teve a presença do
Primeiro-Ministro Iraquiano, Haider al-Abadi. Encerra-se esta
batalha, que se iniciara em outubro último. Apesar das festividades, os combates
ainda não cessaram de todo na cidade. Dada a ferrenha resistência dos fanáticos
membros do E.I., a reconquista exigiu extenso bombardeio, que transformou boa
parte da cidade velha em escombros.
A campanha militar acarretou severa
crise humanitária, com a fuga de mais de novecentos mil civis, dos quais
setecentos mil continuam deslocados.
Atendidas as características do Exército
Islâmico, a retomada de Mossul, por
importante que seja, não significa que todo o Iraque esteja livre. Assim, as cidades de Tal Afar (50km a oeste
de Mossul) e Hawija (cerca de trezentos km ao norte de Bagdá), como áreas
desérticas na Província de Al-Anbar (oeste), e também a região de Al-Qaim, na
fronteira com a Síria, permanecem sob domínio inimigo.
Além disso, na Síria o grupo
extremista ainda controla territórios no leste e centro daquele país, apesar de
haver perdido terreno aí desde 2015. O próprio reduto de Raqqa (norte), que
funciona como sua capital, está cercado pelas forças apoiadas pelos Estados
Unidos.
As Nações Unidas estimam que será
necessário cerca de US$ 1 bilhão para reparar a infraestrutura básica de Mossul. Nas áreas em que os combates foram mais
intensos, praticamente nenhum prédio escapou de sofrer sérios e pesados danos.
(
Fonte: O
Estado de S. Paulo )
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