Por ter maioria da Oposição, a malta
chavista pôde invadir a Assembléia. O governo de Maduro não julga necessário
proteger os representantes do Povo - como é seu sagrado dever - pelo simples
fato de que esse mesmo Povo haja determinado que a Assembléia Legislativa da
Venezuela tenha maioria de
representantes, em respeito à determinação dos mais que se opõem a Nicolás
Maduro.
É a vontade da Nação expressa
livremente nas Urnas que, dessarte, contraria o Tirano. Por isso, e para ele só,
a Assembleia Legislativa não faria jus à proteção que lhe é devida. Os mercenários
a soldo do Tirano podem tentar conspurcar-lhe o sagrado recinto. Aqui, os que defendem
a liberdade estão sujeitos a esse vil ataque, por aqueles que, ao fazê-lo,
mostram tristemente o próprio despreparo para a Democracia. Tais covardes
investidas contra os representantes da Nação venezuelana só são possíveis por
temer o Governo a vontade soberana do Povo,
e pensa intimidá-la ao jogar a malta
criminosa contra o sagrado direito dos Representantes do Povo ao livre
exercício da palavra. Assim, sujeitá-la a covardes ataques de ralé a soldo só mostra a
sordidez de quem está por trás de tais injúrias à vontade da Nação.
À Assembléia Legislativa da Venezuela
busca intimidar o Tirano soltando seus cães de guarda, mas é mostra de fraqueza
tal ataque à liberdade da maioria do
Povo da Terra de Bolívar.
Os dias da Tirania estão contados. Quem
teme os representantes da livremente eleita maioria do Povo, pelos mesmos
golpes com que vilmente tenta intimidá-la, será afastado e mais depressa de o
que pensa, ao caminhar por alas e colunas de salões que nunca lhe pertenceram,
e sim ao Povo, de quem recebera a seu tempo a honrosa guarda. É chegada a Hora
de que a livre gente venezuelana reclame o inalienável direito de retirar o
Tirano do Palácio, justamente a quem, em má hora, pensara correspondesse às
esperanças da Nação.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
Nenhum comentário:
Postar um comentário