quinta-feira, 6 de julho de 2017

Chavismo e Barbárie

                                     
        Por ter maioria da Oposição, a malta chavista pôde invadir a Assembléia. O governo de Maduro não julga necessário proteger os representantes do Povo - como é seu sagrado dever - pelo simples fato de que esse mesmo Povo haja determinado que a Assembléia Legislativa da Venezuela tenha maioria  de representantes, em respeito à determinação dos mais que se opõem a Nicolás Maduro.
        É a vontade da Nação expressa livremente nas Urnas que, dessarte, contraria o Tirano. Por isso, e para ele só, a Assembleia Legislativa não faria jus à proteção que lhe é devida. Os mercenários a soldo do Tirano podem tentar conspurcar-lhe o sagrado recinto. Aqui, os que defendem a liberdade estão sujeitos a esse vil ataque, por aqueles que, ao fazê-lo, mostram tristemente o próprio despreparo para a Democracia. Tais covardes investidas contra os representantes da Nação venezuelana só são possíveis por temer o Governo a vontade soberana do Povo,  e pensa intimidá-la  ao jogar a malta criminosa contra o sagrado direito dos Representantes do Povo ao livre exercício da palavra. Assim, sujeitá-la a  covardes ataques de ralé a soldo só mostra a sordidez de quem está por trás de tais injúrias à vontade da Nação.
          À Assembléia Legislativa da Venezuela busca intimidar o Tirano soltando seus cães de guarda, mas é mostra de fraqueza tal ataque à  liberdade da maioria do Povo da Terra de Bolívar.
           Os dias da Tirania estão contados. Quem teme os representantes da livremente eleita maioria do Povo, pelos mesmos golpes com que vilmente tenta intimidá-la, será afastado e mais depressa de o que pensa, ao caminhar por alas e colunas de salões que nunca lhe pertenceram, e sim ao Povo, de quem recebera a seu tempo a honrosa guarda. É chegada a Hora de que a livre gente venezuelana reclame o inalienável direito de retirar o Tirano do Palácio, justamente a quem, em má hora, pensara correspondesse às esperanças da Nação.   



( Fonte:  O Estado de S. Paulo )

Nenhum comentário: