Mitch McConnell, o líder da maioria
republicana no Senado, por não conseguir acabar com o Obamacare, teve de reconhecê-lo. O fracasso do monstrengo que o GOP aprontara, com os pesados custos que
traria aos contribuintes americanos que dependem do Affordable Care Act (A lei do
tratamento médico custeável)levaram a velha raposa Mitch a
reconhecer que "o esforço para revogar e imediatamente substituir o fracasso do
Obamacare não terá êxito".
Pouco importa que o atual ocupante da Casa Branca, pelo twitter ainda não admita o fracasso do
GOP. "Para ele, "os republicanos devem apenas revogar o fracassado (sic) Obamacare, e trabalhar em um Plano
de Saúde que começará de zero. Mais tarde, os democratas apoiarão!"
Não basta para os senadores republicanos
chamar a Lei do Tratamento Custeável pelo apelido pejorativo de Obamacare.
O que leva mais senadores republicanos a
se voltarem contra a revogação do ACA nada tem a ver com eventuais simpatias
pela grande Lei da Administração Democrata. O que faz então Mike Lee, do Utah,
e Jerry Moran, de Kansas, assim como mais outros dois republicanos de boa cepa,
Rand Paul, do Kentucky, e Susan Collins, do Maine, terem vindo a público
declarar que eles não apoiariam o projeto de Mitch McConnell, o líder da
maioria republicana no Senado que se propunha "revogar e substituir de
imediato o fracasso (sic) do Obamacare"? Pois o pimpante McConnell teve de engolir a bravata e reconhecer que o projeto
de repudiar a Lei do Tratamento Custeável não seria bem sucedido.
Sem o querer decerto, os senadores
republicanos talvez estejam prestando a maior homenagem possível à Lei do
Tratamento Custeável. Nada mais eficaz para trazer um político ao bom-senso do
que a ameaça de, no futuro, pagar com juros salgados o custo de decisão não só
sectária e estúpida, mas sobremodo custosa para o contribuinte. Orçar com tal custo político - que pode transformá-los em bodes expiatórios dos projetos
mirabolantes da Administração Trump - é lição que não escapa aos senadores
republicanos.
Quando se trata da preservação do
respectivo mandato, a conversa é bem outra.
( Fonte: The New York Times
)
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