O juiz Sérgio Moro condenou o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e seis meses de prisão,
pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex
do Guarujá (SP). Com o dúbio laurel de torná-lo
o primeiro ex-presidente da República condenado por crime comum no país, a
sentença de Moro também proíbe o ex-presidente de assumir cargos ou funções público por dezenove anos.
Há fundamentação de provas para a
condenação de Lula da Silva pelo recebimento
de R$ 2,2 milhões em propinas, da Construtora OAS, por meio do imóvel, que foi confiscado. Cabe,
outrossim, recurso da decisão e o ex-presidente, que é réu em outras quatro
ações penais, deverá responder em liberdade.
Moro, a tal propósito, argumenta não
haver pedido a prisão cautelar porque "a prudência recomenda que se
aguarde o julgamento" de um recurso.
Os procuradores que integram a força-tarefa
da Lava Jato reputaram branda a pena em apreço, e, por isso, deverão recorrer.
Caso a decisão do Juiz Moro for confirmada
em 2ª instância, Lula, enquanto
pré-candidato à Presidência em 2018 -
ficará inelegível.
Como era de esperar, os petistas foram
tanto às ruas, quanto às redes sociais, e não trepidaram em qualificar a
sentença como "perseguição política".
A condenação de Lula pelo Juiz Moro
fez o Ibovespa atingiu o maior nível desde 17 de maio, quando fora
divulgado o áudio da conversa no Jaburu
entre o presidente Michel Temer e Joesley Batista.
( Fonte: O Estado de São Paulo )
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