Emmanuel Macron vem crescendo no
cenário francês. Com 39 anos de idade, com
o destemor do mais jovem presidente na República Francesa, ele se afirma cada
vez mais, seja pelo estilo, seja pelos próprios planos.
Depois do medíocre setenato de quem
jamais nutrira concepção seja grande, seja mêmore sequer na medida do papel
francês na história, arte e ciência, surge esse jovem centrista para sucedê-lo
e, por enquanto com a firmeza e natural segurança dos que se sentem chamados
para grandes missões, ele vai dando passadas com a desenvoltura de vultos a
quem sequer se pensaria contestar a ousadia de ombrear-se com as inimitáveis imagens
do passado.
Primo,
ele, sem temor, convoca os Estados Gerais da Nação para reunir-se no monumento
que é o ápice do poder francês. Aqui o Rei-Sol
constrói o Palácio por excelência, símbolo de o que Sua Majestade representa
não só para a própria Nação, senão para todo o orbe civilizado de um momento
abençoado das artes, letras e idéias, eis Versailles
que surge na monumental dimensão da beleza, que nos seus grandiosos, generosos
traços reflete a humana homenagem à palacial construção, voltada para a arte
que para o belo não conhece limite, quer na composição da paisagem e da
natureza, quer nos magníficos espelhos que engrandecem os espaços e o belo acolhem
generosos, que abraçam, acentuam e refletem no silente preito que se volta em
eterna mesura seja a talento, e estro, e
até mesmo sob a coruscante luz dos pomposos lampadários construída em traços
monumentais, os grandes traços e enormes, magníficos espelhos que refletem e,
em verdade, abraçam sentido e imagem da beleza
imortal.
Secondo,
como outros soberanos, não tem medo de confrontar a ínsita grandeza de Nação refletida no senhoril espaço dos grandes
riscos e rasgos que o tornaram através dos séculos o símbolo e o significado do
Sol que, pela própria majestade, ilumina e traz a vida.
( a continuar )
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