A situação do Rio de Janeiro, apesar de
inquietante, custou, pela federal penúria de fundos, a receber a atenção que
merecia.
A arrogância dos bandidos - a começar
pela morte em série dos PMs, que permaneceu sem resposta por demasiado tempo -
talvez agora tenha a resposta merecida.
Além do roubo de cargas em série - com
a descarada venda dos produtos saqueados de caminhões em feirinhas populares -
o tiroteio estendeu-se para a Avenida Brasil, onde nos últimos doze meses foram
registradas 1205 trocas de tiro em favelas às margens dos 58km da principal via
de comunicação do Rio com a rede estradal brasileira.
Esses tiroteios não foram inócuos,
mas sim deixaram 255 mortos e 348 feridos. Na Penha se registrou o maior número
de casos.
Agora chegou a Força Nacional, com dez
mil homens, que encetou o patrulhamento das áreas mais afetadas.
Segundo o Ministro Raul Jungmann, da
Defesa, a população não pode esperar
"resultados milagrosos", e que a reação do tráfico será
"de guerra".
Será acaso pela circunstância de que
o Estado do Rio deixou a situação deteriorar-se a tal ponto, que os traficantes
e os demais bandidos se julgam com força suficiente para aguentar o tranco?
(
Fonte: O
Globo )
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