Não faz muito, o blog A Magia do Passado, fundado no filme de Woody Allen, desenhava os encantos de um
retorno no tempo, referidos no filme Midnight
in Paris.
Agora, a realidade venezuelana -
conforme relatada no Estadão de hoje -
nos é apresentada sem o romantismo do cinema, e com as características do involuntário
retorno a um passado que pela sua falta do conforto da modernidade perde muito
de sua feição mágica, como se de repente o homem moderno fosse jogado em alguma
ilha deserta ou cousa parecida, para aí vivenciar na carne os marcantes, contundentes adjetivos de Thomas Hobbes para descrever as agressivas
características que marcam a áspera, dificil e precária existência de nossos
antepassados primitivos.
Assim, construir lamparinas de
óleo, salgar a carne e buscar água em mananciais, práticas comuns antes da
invenção da eletricidade, tornam-se recursos usuais para o venezuelano que tenta
contornar o desafio do apagão, mas de certo modo são parcos, insuficientes
meios de enfrentar o desafio do inferno chavista.
(Fontes: O Estado de S.
Paulo; Thomas Hobbes, Arnold Toynbee )
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