domingo, 10 de março de 2019

A Rússia quer reunião com EUA sobre Venezuela


                    
          A Federação Russa garantiu em princípios de março que fará todo o possível para evitar uma intervenção militar estadunidense na Venezuela. Em tal sentido, declarou-se pronta a encetar negociações bilaterais com Washington sobre a questão.
             No mesmo dia, a presidente da Câmara Alta do Parlamento Russo, Valentina Matviyenko, se reuniu com a presidente da espúria Assembleia Constituyente venezuelana, Delcy Rodriguez, e reafirmou o apoio de Moscou a Caracas.
              Tanto Valentina, quanto Sergei Lavrov, este, Ministro dos Assuntos Estrangeiros, repetiram a mesma linha - seguindo decerto instruções do chefe gospodin Vladimir Putin - para os respectivos interlocutores (no caso do ministro russo, a contraparte é Mike Pompeo).
                Tanto afã e interesse em discutir com Washington sobre a Venezuela, mostra claramente de onde vem a determinação e a correspondente prioridade. de privilegiar a situação do regime chavista sob Maduro, e de tentar de todas as maneiras evitar que o indispensável Nicolás Maduro - indispensável, é claro, para Moscou, eis que a sua inépcia é fundamental para aumentar a influência de Moscou no estreitamento de laços entre Rússia e Venezuela).
                   As atenções que Putin dirige para o governo Maduro, e as suas inquietudes quanto a eventuais medidas ou iniciativas de Washington se nos afiguram decerto comoventes se as cotejarmos com as maneiras que caracterizam as relações do gigante russo com os seus infelizes vizinhos - e as diretivas que reserva àqueles países que constituem os vizinhos, ou melhor, o país estrangeiro a que são dedicadas leis e disposições, que são muito diversas daquelas reservadas pelo Kremlin a nações que não estão assim tão próximas do gigante russo...

                      Nesse aspecto, o tratamento reservado à Ucrânia - que é um grande e valoroso país - pelo todo-poderoso vizinho russo nada tem a ver com respeito e amizade.  Arrancou-lhe a Crimeia - como "castigo" por derrubar um títere da Rússia, após a revolução patriótica da Praça Maidan, além de inventar levantes no Oriente, ressuscitando motins separatistas que datam das dores de parto da União Soviética... 

                     Até hoje, com a fraqueza da U.E., e as timoratas concessões dos respectivos dirigentes -  e uma respeitada líder ocidental disso infelizmente não seria exceção - não é que se confirmou  há pouco a cruenta responsabilidade de Moscou pelo irresponsável lançamento de míssil que tantas vidas inocentes iria ceifar, vítimas da criminosa imprudência aérea de um teleguiado russo que com a sua estúpida explosão, levaria tantas existências de inocentes passageiros, que já pensavam nas exóticas férias no Oriente,e, de repente, ei-los estupidamente espalhados pelos ondulantes, em aparência pacíficos louros trigais  das férteis, cobiçadas planícies de uma terra grande e que  sempre há talvez de incomodar por ser assim próxima e tão fértil,  naquelas extensões que tantas belezas podem esconder, mas que infelizmente não são o mar da tranquilidade, como há outros, por não estarem tão longe assim das más ventanias e dos iníquos, infames desastres que só os perversos, inescrutáveis desígnios do  homem podem provocar, por vezes, até impunemente.


( Fonte: leituras do Blog, com suas terras que jamais conhecerei )

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