A
Federação Russa garantiu em princípios de março que fará todo o possível para
evitar uma intervenção militar estadunidense na Venezuela. Em tal sentido,
declarou-se pronta a encetar negociações bilaterais com Washington sobre a
questão.
No mesmo dia, a presidente da Câmara Alta do Parlamento Russo, Valentina
Matviyenko, se reuniu com a presidente da espúria Assembleia Constituyente
venezuelana, Delcy Rodriguez, e reafirmou o apoio de Moscou a Caracas.
Tanto Valentina, quanto Sergei Lavrov, este, Ministro dos Assuntos
Estrangeiros, repetiram a mesma linha - seguindo decerto instruções do chefe
gospodin Vladimir Putin - para os respectivos interlocutores (no caso do
ministro russo, a contraparte é Mike Pompeo).
Tanto afã e interesse em discutir com Washington sobre a Venezuela,
mostra claramente de onde vem a determinação e a correspondente prioridade. de
privilegiar a situação do regime chavista sob Maduro, e de tentar de todas as
maneiras evitar que o indispensável Nicolás Maduro - indispensável, é claro,
para Moscou, eis que a sua inépcia é fundamental para aumentar a influência de
Moscou no estreitamento de laços entre Rússia e Venezuela).
As atenções que Putin dirige para o governo Maduro, e as suas
inquietudes quanto a eventuais medidas ou iniciativas de Washington se nos
afiguram decerto comoventes se as cotejarmos com as maneiras que caracterizam
as relações do gigante russo com os seus infelizes vizinhos - e as diretivas
que reserva àqueles países que constituem os vizinhos, ou melhor, o país estrangeiro
a que são dedicadas leis e disposições, que são muito diversas daquelas
reservadas pelo Kremlin a nações que não estão assim tão próximas do gigante
russo...
Nesse aspecto, o tratamento reservado à Ucrânia - que é um grande e
valoroso país - pelo todo-poderoso vizinho russo nada tem a ver com respeito e
amizade. Arrancou-lhe a Crimeia - como
"castigo" por derrubar um títere da Rússia, após a revolução
patriótica da Praça Maidan, além de inventar levantes no Oriente, ressuscitando
motins separatistas que datam das dores de parto da União Soviética...
Até
hoje, com a fraqueza da U.E., e as timoratas concessões dos respectivos dirigentes
- e uma respeitada líder ocidental disso
infelizmente não seria exceção - não é que se confirmou há pouco a cruenta responsabilidade de Moscou pelo
irresponsável lançamento de míssil que tantas vidas inocentes iria ceifar, vítimas
da criminosa imprudência aérea de um teleguiado russo que com a sua estúpida
explosão, levaria tantas existências de inocentes passageiros, que já pensavam
nas exóticas férias no Oriente,e, de repente, ei-los estupidamente espalhados
pelos ondulantes, em aparência pacíficos louros trigais das férteis, cobiçadas planícies de uma terra
grande e que sempre há talvez de
incomodar por ser assim próxima e tão fértil,
naquelas extensões que tantas belezas podem esconder, mas que
infelizmente não são o mar da tranquilidade, como há outros, por não estarem tão
longe assim das más ventanias e dos iníquos, infames desastres que só os
perversos, inescrutáveis desígnios do homem podem provocar, por vezes, até
impunemente.
(
Fonte: leituras do Blog, com suas terras que jamais conhecerei )
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