Caso único até hoje,
o prefeito Marcelo Crivella conseguiu fazer passar e ser mesmo aceita a sua incrível
postura anti-carnavalesca, a ponto de evitar qualquer contato com as Escolas de
Samba. A postura colou tanto que uma
dessas escolas apresentou em uma faixa branca com letras negras a situação,
como se um prefeito eleito do Rio de Janeiro pudesse apartar-se do mundo
carnavalesco e da passarela do samba como se fora um direito seu...
As Escolas não podem
"respeitar" uma tal atitude preconceituosa e, na verdade,
quase-ridícula, como se ele, o evangélico, não pudesse ter contato com esse
suposto mundo do pecado.
Com todos os ares que
ele se assume, como Prefeito o seu papel
tem sido nefasto sob muitos aspectos. E
há várias reportagens que mostram o que representa tal prefeito, um dos
piores em termos de negligência que já passaram pela prefeitura do Rio. E muitas dessas já foram estampada pelo Blog, por isso me eximo de repeti-las com a extensão a que fariam jus;
Exemplos? um casebre em material teria sido levantado
no Jardim de Alah, aproveitando-se o mendigo da ausência de fiscalização pública. O monstrengo só não foi erguido por
causa dos vizinhos moradores.
E não hão de
esquecer que em reunião no Palácio da Cidade, a senha para quem quisesse
cuidados especiais em termos de pequenas operações, eles não careceriam de
pacientar em filas como o comum dos mortais. Para os próximos, bastaria falar
com a Márcia, que se supõe seja a
secretária de Sua Excelência...
O que mais espanta é
que tal idiossincrasia do Prefeito Crivella, ele tenha logrado fazê-la passar, a
ponto de as Escolas - e o mundo do Samba - chegarem a quase proclamar esse
ridículo direito à diferença e ao afastamento do Sambódromo de alguém que, por
vários títulos, já mostrou à saciedade que não pode ser cotejado, nem chegar
literalmente aos pés dessa lídima e autêntica expressão da cultura brasileira e carioca, que
é a Escola de Samba, e que esse Prefeito não poderia continuar a tratar o
mágico mundo da criação e da arte popular
como se fora um espaço que não merecesse a presença da autoridade municipal.
Que tal ridícula
postura ele, por ora, tenha logrado fazer passar, pode fazer parte da mente
conciliadora do brasileiro e do carioca, em particular.
É bom e justo
que a presença de vereadora mártir - e do seu motorista Anderson Gomes - tenha
recebido o realce que faz por merecer, mas o Povo carioca precisa e muito que o
torpe assassínio, mui provavelmente, por encomenda, da corajosa vereadora,
continue sem solução, o que não só é perturbador como também algo pra lá de
suspeito.
Que a
recentíssima conquista pela Mangueira do troféu máximo no desfile das Escolas
de Samba, seja motivação a mais para que a lúrida e covarde liquidação de sua valorosa guerreira não
continue impune.
( Fonte: O Globo )
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