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Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) impetrou mandado de segurança contra a ação
da Polícia Federal ao apreender, em 21 de dezembro de 2018, livro-caixa,
recibos e comprovantes de pagamento de honorários e o telefone do advogado
Zanone Manuel de Oliveira Júnior, coordenador da defesa de Adélio Bispo - autor
confesso do atentado à faca contra o então candidato à Presidência da República
Jair Bolsonaro, em setembro do ano passado.
Nesta semana, a Polícia Federal afirmou que o inquérito que investiga a
facada continua em andamento, faltando justamente a análise dos materiais apreendidos com a defesa de Adélio. A P.F.
apreendeu, em 21 de dezembro de 2018, livro-caixa, recibos e comprovantes de
pagamento de honorários e o telefone do advogado em um imóvel na cidade de
Contagem, na Grande Belo Horizonte.
Na decisão em tela, o desembargador atendeu ao mandado de segurança impe-trado
pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que alegou haver ilegalidade na
"devassa" no escritório. Em decisão liminar, o Desembargador Néviton
determinou que os órgãos de investigação, como Polícia e Ministério Público,
não poderão usar qualquer registro ou informações colhidas na busca e
apreensão, sob pena de eventuais provas colhidas serem anuladas.
A proibição vale até o TRF-1 analisar o mérito do pedido.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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