Caíu ontem, dia dez de
março, um Boeing 737 Max 8, do mesmo
modelo da Companhia indonésia Lion Air, que caíra em outubro último, e
igualmente logo depois de decolar.
O desastre - que deixa 157 mortos -
aconteceu entre a Etiópia e o Quênia. Pouco antes do desastre, o piloto chegara
a reportar dificuldades, pedindo permis-são para regressar ao aeroporto.
No entanto, o vôo em apreço perdera o contato com a torre
de controle seis minutos depois de decolar do aeroporto etíope de Bole, às 8h38
do horário local (2hs38, hora de Brasília).
Consoante as primeiras informações,
a bordo havia passageiros de 35 nacionalidades (etíopes, quenianos, franceses,
ingleses, americanos e canadenses). De acordo com as Nações Unidas, a bordo estavam dezenove pessoas ligadas a ONU, que seguiam para reunião em
Nairobi.
Segundo informa o MRE, não há
brasileiros entre as vítimas do desastre.
O Primeiro-Ministro da Etiópia,
Abiy Ahmed, manisfestou a respeito sua
"profunda tristeza" - ele visitara o local do desastre a 60 km a
sudeste de Adis Abeba, tendo manifestado
sua "profunda tristeza". Na ocasião, ele prometeu todo o
apoio necessário às famílias das
vítimas.
É oportuno assinalar que a
Estatal Etíope é uma das maiores transporta-doras aéreas do Continente e das
companhias mais respeitadas e seguras da África. Assinale-se que em 2018 a
aludida Companhia transportou 10,6
milhões de passageiros.
O modelo de avião que ontem se
acidentou - Boeing 737 Max - era
semelhante à aeronave que caíu em
outubro no Mar de Java, na Indonésia.
Segundo o site sueco de
rastreamento de vôos Flightradar24, o vôo em tela apresentou velocidade
vertical instável logo após a decolagem.
O avião era novo e havia sido entregue à companhia em novembro último.
Em Nairobi, parentes e amigos
dos passageiros aguardavam no aero-porto por informações. "Estamos
esperando por minha mãe. Esperamos que ela tenha tomado um vôo diferente ou
esteja atrasada. Mas ela não atende ao telefone", afirmou aos prantos Wendy Otieno à Agência France
Presse. Por sua vez, eufórico Khalid Bzambur recebeu o filho Ahmed Khalid,
cujo vôo saíra atrasado de Dubai, fazendo com que perdesse a conexão com a
Ethiopian Airlines.
O Conselho Nacional de
Segurança em Transportes dos EUA (NTSB) enviou quatro peritos para ajudarem nas
investigações, segundo um porta-voz. A
Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos também está monitorando o
acidente. "Estamos em contato com o Departamento de Estado e planejamos
nos unir ao NTSB em sua assistência às
autoridades da aviação civil da Etiópia para investigar o acidente",
declarou a citada Agência.
Nesse contexto, as autoridades
(aeronáuticas) investigam se as mudanças nos controles automáticos do Max 8 poderiam ter provocado um mergulho
irrecuperável do avião ao não alertar que
o bico da aeronave estava inclinado para baixo. A Companhia disse que o 737 foi submetido a uma
verificação "rigorosa" em
fevereiro último.
Assinale-se, por fim, que
o mortal acidente ocorrido com a dita aeronave aconteceu após promessa do
premier reformista de abrir a companhia
aérea, e outros setores, a investimentos estrangeiros, no que seria uma
importante transformação na economia etíope.
Em meio a tais
comunicações e o desespero dos familiares, resta verificar - e com toda a
urgência - o que realmente aconteceu com esse voo da Ehiopian Airlines do Boeing
737 Max .
Pelas indicações
disponíveis, não há sinalização de que esse modelo de Boeing 737 Max esteja
sendo utilizado no Brasil. Ainda segundo o artigo do Estadão, esse modelo de
Boeing 737 Max é operado pelas Aerolineas Argentinas, Air China,Icelandair e a
LOT Polish Airlines.Não há, portanto, qualquer indicação de que algum Modelo
Boeing 737 Max esteja sendo utilizado por companhia brasileira.
(
Fonte: Transcrito por segurança do
Estado de S. Paulo )
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