Definido pelo
Ministério da Economia, o corte de trinta bilhões no orçamento federal deve
obviamente afetar o funcionamento das Secretarias de Estado e de programas do governo.
A proposta, conforme definida, será bloquear 21% das despesas com custeio e
com investimentos não-obrigatórios - como é óbvio, os dispêndios obrigatórios,
como salários e benefícios da Previdência não podem ser abrangidos por essa
conta.
As
únicas exceções previstas - Saúde e Educação - serão as únicas Pastas a serem
poupadas da tesoura.
Suposto que terão o aval do
presidente Bolsonaro, os gastos não-obrigatórios ficarão em noventa bilhões,
que seria o valor mais baixo da série histórica, encetada em 2008.
Essa parcimônia fiscal pode ter
consequências. Dessarte, tais bloqueios, v.g., podem levar à falta de
recursos para a expedição de passaportes
e para a patrulha rodoviária, entre outros dispêndios.
Técnicos do Ministério da Economia
também defende corte que atinja as
emendas parlamentares. Nesses termos,
até R$ 2,972 bilhões dos R$ 13,7 bilhões destinados a tal fim podem ser
bloqueados.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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