Dentre
o plano de sanções contra o chavismo, Washington estuda proibir Mastercard e Visa de operarem na Venezuela. Tal se inseriria nas sanções contra o regime
de Nicolás Maduro. O objetivo precípuo será impedir o regime chavista de ter
acesso a fundos e de apropriar-se de o que pertence ao povo venezuelano,
declarou fonte governamental estadunidense.
Na
semana passada, por força dos apagões que desarticularam o acesso a caixas eletrônicos e máquinas de
cartão de crédito e débito, os venezuelanos
tiveram cortado o uso dos cartões para substituir o papel-moeda cada vez
mais raro por força da hiper-inflação.
A par
disso, Washington proibiu o ingresso nos
EUA de 340 cidadãos venezuelanos, dos quais 107 diplomatas ligados a Maduro e
seus parentes. Com isso, subiram para seiscentos os vistos revogados pelos EUA desde o fim de
2018, pouco antes de Maduro tomar posse de um terceiro"mandato"
considerado ilegal por Washington, enquanto o lider opositor Juan Guaidó se declarou presidente
interino.
Por
outro lado, Robert Palladino, porta-voz do Departamento de Estado, se referiu
ao estudo de revogação de outros vistos relativos à Venezuela. A restrição de
vistos é uma forma de punição que o governo estadunidense costuma aplicar a
funcionários, em geral corruptos, de outros países por alegado envolvimento em
atos delituosos.
(Fonte:
O Estado de S. Paulo )
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