Todas
as recém-montadas administrações se sentem portadoras de novas criações, como
se trouxessem diferentes visões para um mundo que acreditam já cansado e sem
imaginação. Mudar o que aí está não deve ser uma homenagem ao que é novo por si
só, mas sim trazer algo de diverso e se possível útil para o mundo da entrante
equipe de governo.
Assim, segundo noticia o caderno de Economia e Negócios do Estadão, após a reforma da Previdência, o governo
Bolsonaro vai propor o fim da unicidade sindical - a obrigatoriedade de existir
um só sindicato por categoria profissional em uma mesma base territorial.
Segundo o secretário-especial de Previdência e Trabalho (vejam aonde foi
parar o que era a pasta do Trabalho, um aporte de governo de Getúlio Vargas!), Rogério Marinho, a ideia é permitir a
concorrência entre essa entidades e 'estimular a melhoria da performance e a
prestação de serviços aos associados".
Será que essa moda pega? E que o mundo
sindical vá permitir essa intrusão, com o fim do monopólio sindical, que pelo visto atingiria em cheio a estrutura atual das centrais ?
Ou
representará apenas mais um truque, que
o mundo sindical logrará deglutir, mantendo na prática a suposta diversidade só
para inglês ver?
(Fonte:
Suplemento de Economia & Negócios do Estadão )
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