O presidente do Equador, Lenin Moreno, anunciou
a catorze de março a decisão de retirar
o seu país da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) e de pedir a devolução do prédio que abriga a secretaria-geral do
organismo, que se localiza nos arredores de Quito.
Moreno
planeja entregar a sede do bloco regional à Universidade Indígena. Pretende
outrossim retirar a estátua de Nestor
Kirchner, presidente argentino, que morreu em 2007. Justificou dizendo o gesto ao declarar que
"ela não representa as aspirações da população equatoriana".
A
Unasul, depois de reunir os países mais representativos da América do Sul,
acha-se hoje bastante esvaziada. Além do próprio Equador, saíram da Unasul em
20 de abril de 2018, face à ausência de um secretário-geral, Brasil, Argentina,
Chile, Colômbia, Paraguai e Peru (que saíram em 20 de abril de 2018), por força
da ausência de secretário-geral. Agora o bloco fica reduzido a apenas cinco
membros.
Para Lenin Moreno, "a Unasul entrou
em caminho sem volta há um ano. A metade dos membros não participa nem
contribui. A secretaria-geral não tem titular há mais de dois anos e o pessoal
foi reduzido sensivelmente". A par
disso, Moreno não hesita em jogar a
culpa nos regimes de esquerda que
governaram vários países do continente há uma década, ao tentar explicar o
fracasso da organização..
Dentre esses regimes, além dos governos Lula e Dilma, no Brasil, de Nicolás Maduro, na Venezuela, e do
Uruguai, Lenin Moreno tampouco hesitou em inseri-los, para explicar o fracasso da
Unasul.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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