sábado, 2 de março de 2019

Testemunhos de Cohen contra Trump


                                  

        O advogado Michael Cohen,  que era de copa e cozinha, em termos de confiança de parte de Donald Trump (cuidou além dos arreglos quanto às garotas-programa com quem o candidato de 2016 tivera relações, assim como em respeito  aos shady deals e outras questões confidenciais a que interessava ao candidato (e ao presidente) manter em segredo), ora se manifesta desencantado com Trump, em termos de pessoa e de caráter. Cohen já entrou para o rol dos condenados à prisão, no seu caso, por mentir para o Congresso.
            Maiores detalhes sobre o depoimento de Michael Cohen, enquanto advogado pessoal de Trump, em blog a seguir.
           Entrementes, a investigação do Conselheiro especial Robert Mueller III prossegue e ainda se desconhece quando o arrazoado virá à tona.

            Paralelos se traçam com o antecessor Richard Nixon,  que também tinha de lidar com investigações e  exames de procuradores especiais, que nada de bom prometiam no que tange à sentença final e ao impeachment. Nixon, cercado ainda pelas gravações que ele próprio inventara, resolveu cortar de motu proprio a permanência na Casa Branca através da renúncia dita voluntária.
             Trump, como caráter e tipo humano, consegue estar ainda abaixo de Nixon. Se partir, gospodin Putin perderá um bom comparsa, mas não creio que o glacial Vladimir vá desperdiçar muito tempo com esse camarada, que, para ele, formado pela máfia do norte russo (St. Petersburg e adjacências), já estaria para todos os efeitos comunque spento[1]

(Fontes: The New York Times; The Man Without a Face, Masha Gessen; Putin's Kleptocracy,  Karen Dawisha)


[1] gasto, de qualquer forma (Ital.)

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