O advogado Michael
Cohen, que era de copa e cozinha,
em termos de confiança de parte de Donald
Trump (cuidou além dos arreglos
quanto às garotas-programa com quem o candidato de 2016 tivera relações, assim
como em respeito aos shady deals e outras questões
confidenciais a que interessava ao candidato (e ao presidente) manter em
segredo), ora se manifesta desencantado com Trump, em termos de pessoa e de
caráter. Cohen já entrou para o rol dos condenados à prisão, no seu caso, por
mentir para o Congresso.
Maiores detalhes sobre o depoimento de Michael Cohen, enquanto advogado pessoal de Trump, em blog a seguir.
Entrementes, a investigação do
Conselheiro especial Robert Mueller III prossegue e ainda
se desconhece quando o arrazoado virá à tona.
Paralelos se traçam com o
antecessor Richard Nixon, que também tinha de lidar com investigações e
exames de procuradores especiais, que
nada de bom prometiam no que tange à sentença final e ao impeachment. Nixon, cercado ainda pelas gravações que ele próprio
inventara, resolveu cortar de motu
proprio a permanência na Casa Branca através da renúncia dita voluntária.
Trump, como caráter e tipo humano,
consegue estar ainda abaixo de Nixon. Se partir, gospodin Putin perderá um
bom comparsa, mas não creio que o glacial Vladimir vá desperdiçar muito tempo
com esse camarada, que, para ele, formado pela máfia do norte russo (St.
Petersburg e adjacências), já estaria para todos os efeitos comunque spento[1]
(Fontes: The
New York Times; The Man Without a
Face, Masha Gessen; Putin's
Kleptocracy, Karen Dawisha)
Nenhum comentário:
Postar um comentário