A Federação Russa, de
Vladimir Putin, criticou o eventual
ingresso do Brasil na Organização do
Tratado do Atlântico Norte - OTAN . Essa
insólita entrada nossa na referida OTAN
fora defendida por Donald Trump, na recente visita que lhe fez o presidente
Jair Bolsonaro.
Para o Kremlin, a Aliança Militar
em tela não prevê o ingresso de latino-americanos e que, por outro lado, essa
posição de Trump não favoreceria a distensão.
Em evento recente, o vice-chanceler russo,
Alexander Grushko, insinuou que Trump estava agindo para conquistar vantagens "unilaterais",
no intento de remodular um mundo "multilateral". "Esse tipo de
declaração não é propícia para desarmar
um ambiente de confronto", afirmou Grushko. Consoante Moscou, a sugestão
de Trump evidencia que segue viva a
política encaminhada para a formação de uma ordem mundial similar à do século
passado.
A possibilidade de que o Brasil se torne membro pleno da aliança militar
foi discutida por Trump no almoço
oferecido na Casa Branca ao presidente Jair Bolsonaro.
O ingresso na OTAN como membro
pleno acarretaria altos custos para o Brasil, que precisaria dispender pelo
menos 2% do PIB em defesa.
Em Washington nesta semana, o ministro da Defesa, general Fernando
Azevedo e Silva, falou sobre a designação como aliado extra-OTAN com o assessor
de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton. Ele afirmou que a novidade pode
representar uma "facilidade
burocrática".
Vendo dessa forma parece que o Brasil vai ser privilegiado em relação a
isso, não é. Membros não-OTAN existem
vários países. O Brasil será mais um
parceiro, para parceiro preferencial não-OTAN. Isso é um alinhamento que está
sendo feito, mas é uma regulamentação de praxe, mas que nos envaidece
muito", afirmou o General.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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