quinta-feira, 28 de março de 2019

Brasil na OTAN eleva tensão...


                    
         A Federação Russa, de Vladimir Putin, criticou  o eventual ingresso  do Brasil na Organização do Tratado do Atlântico Norte - OTAN .  Essa insólita entrada nossa  na referida OTAN fora defendida por Donald Trump, na recente visita que lhe fez o presidente Jair Bolsonaro.
             Para o Kremlin, a  Aliança Militar em tela não prevê o ingresso de latino-americanos e que, por outro lado, essa posição de Trump não favoreceria a distensão.

             Em evento recente, o vice-chanceler russo, Alexander Grushko, insinuou que Trump estava agindo para conquistar vantagens "unilaterais", no intento de remodular um mundo "multilateral". "Esse tipo de declaração  não é propícia para desarmar um ambiente de confronto", afirmou Grushko. Consoante Moscou, a sugestão de Trump evidencia  que segue viva a política encaminhada para a formação de uma ordem mundial similar à do século passado.
                A possibilidade de que o Brasil se torne membro pleno da aliança militar foi discutida por Trump  no almoço oferecido na Casa Branca ao presidente Jair Bolsonaro.
                  O ingresso na OTAN  como membro pleno acarretaria altos custos para o Brasil, que precisaria dispender pelo menos 2% do PIB em defesa.

                  Em Washington nesta semana, o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, falou sobre a designação como aliado extra-OTAN com o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton. Ele afirmou que a novidade pode representar  uma "facilidade burocrática".
                   Vendo dessa forma parece que o Brasil vai ser privilegiado em relação a isso, não é.  Membros não-OTAN existem vários países.  O Brasil será mais um parceiro, para parceiro preferencial não-OTAN. Isso é um alinhamento que está sendo feito, mas é uma regulamentação de praxe, mas que nos envaidece muito", afirmou o General.

( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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