Já decorreram cinco
dias de apagão, e com a falta d'água em Caracas, o presidente interino declara emergência.
Depois de tentarem empurrar a
culpa para Tio Sam, os chavistas correm
como baratas tontas, sem nada lograrem de objetivo nesse inglório combate.
O cenário não muda: de início, a
patética tentativa de empurrar a culpa para os EUA. Como o truque não funciona
e a calamitosa situação perdura, sobra para o presidente interino Guaidó, que
apelou para convocar para hoje novos protestos. Por outro lado, diante da
inação do governo chavista, Guaidó fez
com que a Assembleia Nacional decretasse "estado de emergência
nacional".
Como a A.N. teve a competência
cortada pela fraudulenta Assembleia Constituinte, de Delcy Rodriguez, os efeitos de tais medidas da A. N. não terão decerto o alcance que
teriam, se a normalidade constitucional estivesse sendo observada.
De qualquer forma, pelo
Twitter, Guaidó afirmou que a Oposição tentará levar informações sobre os efeitos causados pelo apagão e
oferecer alguma assistência ao povo venezuelano.
Amanhã, às três da tarde,
toda a Venezuela nas ruas, convocou Guaidó. "Não há normalidade na
Venezuela e não vamos permitir que se normalize a tragédia".
Por sua vez, o
caudillo Nicolás Maduro, voltou a
atribuir o apagón a uma "guerra elétrica" travada pelos Estados
Unidos. Não se pejou tampouco de assinalar que o seu governo está
"avançando progressivamente na solução do problema."
Ontem, o desabastecimento
se tornou ainda mais visível em Caracas, quando dezenas de pessoas recorreram ao poluído Rio Guaire para armazenar água em galões e garrafas.
O apagão afetou a
distribuição de água, pois Caracas está
a novecentos metros acima do nivel do
mar, e por isso a água do Reservatório de Tuy tem de ser bombeada para a rede.
Daí se torna indispensável a energia elétrica.
Daí, a incompetência das
autoridades e a falta de manutenção dos geradores, os recursos da emergência não funcionam. Dada
a disfunção dos serviços estatais, muitos geradores estão fora de serviço. Há
problemas similares aos de Caracas determinados pelo abandono nos estados de
Zulia, Anzoategui, Arágua e Cojedes.
Segundo tese do New York
Times, a causa mais provável para este apagão
é um problema nas turbinas da Hidrelétrica de Guri. A par disso, está
paralisada a subestação San Geronimo B,
que se encarrega de levar energia elétrica para 80% dos venezuelanos. E a sua substituta natural, a subestação San Geronimo A, está funcionando
de forma intermitente.
Como faltam pessoal
qualificado e peças para a manutenção em Guri, o governo chavista já tentou
debalde religar as turbinas da hidrelétrica cinco vezes,
A instabilidade
vem provocando incêndios em subestações menores. Nesse show de ineficiência e negligência
outro transformador veio a explodir em Caracas.
Tudo o que o corrupto e super-incompetente governo Maduro tenta faz
passar com sabotagens da Superpotência, na verdade não passa da triste ineficiência
do tropical regime chavista.
Tudo isso
poderia servir para um filme de Hollywood classe "C", tanto esse
Nicolás Maduro abusa da própria incompetência e congênita incapacidade. Mas até
mesmo sob os trópicos há um limite para a respectiva falta de preparo e de
qualquer sentido de responsabilidade.
Repensando este falso problema da instabilidade elétrica, tudo não passa de um show de subdesenvolvimento e de total falta de governo.
Na Venezuela de Maduro, não há lugar para ordem e desenvolvimento. Há muita corrupção, despreparo extremo e um perverso show de extremo subdesarrollo. Com um tal regime, bemvindos ao inferno !
( Fonte: O Estado de S.
Paulo )
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