segunda-feira, 12 de março de 2018

A direita será sempre a direita.


                      

        Steve Bannon está entre os apoiadores de primeira hora de Donald Trump. Agora viajou para a Europa, onde se encontra com Marine Le Pen, a cara da direita francesa.  Esta pode mudar de nome, de língua e de continente, mas será sempre reconhecível, seja pelo rancor, por bodes expiatórios e pelas manias persecutórias.
         É bom não esquecer de onde saíu Trump. Se não se deve subestimá-lo, nem dele esperar milagres, ele só surpreenderá quem baixar a guarda.
         Alguns exemplos servirão. Ele sente forte atração pela vulgaridade. Stormy Daniels está aí para mostrá-lo.
          Flertou  com a extrema-direita de Bannon, para dela afastar-se se os mares se encapelam.
          Ousou ir contra a N.R.A. no aceso do horror com o massacre na Flórida. Mas, pernas pra que te quero, quando a sua pele sente o calor da força das armas. Estas só conhecem a linguagem da firmeza, e nem as lágrimas de Obama, nem os arroubos de Trump a farão abandonar seus métodos.   
           Quem deve ir para a cadeia são eles e não Hillary. Mas a falta de cultura e de preparo não lhe tirou a esperteza, e por isso inventou o slogan canalha (lock her up), pois quem sabe ser dessa laia, morde primeiro, para não ser mordido.

( Fontes: American press )

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