As Nações Unidas, através de órgão
diretivo, reiterou ontem pedido de acesso ao território venezuelano para avaliar a situação naquele país.
É segredo de Polichinelo que o povo
venezuelano atravessa seriíssima crise humanitária.
Adotando a postura negacionista, o
Governo de Nicolás Maduro declarou que a crise não existe.
Esse negacionismo reflete não só o
desespero, boa dose de má-fe, mas também a enorme confusão nas esferas
chavistas. Como não há maneira de negar a evidência, as hordas de venezuelanos
que abandonam o país, a princípio para a Colômbia, que é de mais fácil acesso,
mas agora para o Brasil, para o estado de Roraima, que limita com o Sul da
Venezuela, já são indicação bastante que a crise se agrava e diante da
irresponsabilidade da máfia que se apossou do governo, a deterioração da
situação pode criar fatos consumados.
Diante da cara de pau do regime de
Maduro, o alto-comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos, Zeid al-Hussein
retorquiu:
"Se não há crise, deixe-nos
entrar para constatar a situação".
É de notar-se que há quatro anos
as Nações Unidas solicitam acesso ao Governo Venezuelano, sem sucesso.
Nesta
semana, a Organização voltou a alertar
contra possíveis crimes contra a Humanidade.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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